Proibição de festas com duração de mais de 10 horas ininterruptas


09/11/2010 16:51

Compartilhar:


No ultimo domingo, 7/11, o programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão, exibiu reportagem especial com uma investigação no submundo das festas com música eletrônica, as chamadas raves. A novidade nesse caso é o uso de brinquedos radicais. A reportagem do jornalista Mauricio Ferraz mostra que esse tipo de festa pode ser fatal, pois mistura música eletrônica no volume máximo, bebida à vontade, maconha, cocaína, ecstasy e brinquedos radicais.

O Projeto de Lei 1.346/ 2007, de autoria do deputado Gilmaci Santos, líder do PRB na Assembleia, está em discussão na Assembleia Legislativa e proíbe a realização de festas por mais de dez horas ininterruptas " existem raves de até 48 horas. Para o autor do projeto, o risco é cada vez mais iminente. "Os brinquedos radicais já elevam os batimentos cardíacos. Misturando drogas e bebidas, isso fica ainda mais perigoso", afirma Gilmaci.

No dia 30/10, 8 mil pessoas participaram de uma rave em São José do Rio Preto, sendo que os ingresso mais caros já incluem brinquedos, cerveja e vodca à vontade. Só que na entrada, boa parte das pessoas não é revistada. Menores de idade facilmente entram na festa, e o uso de drogas é muito comum. Nos brinquedos, os jovens ficam a até 20 metros de altura e em alta velocidade. O resultado da mistura: jovens espalhados pelo chão passam mal e chegam a ter alucinações.

Em abril de 2008, um grupo de empresários organizou uma rave em Pirapora do Bom Jesus, na grande São Paulo, só que nessa festa o estudante de direito Erick Esiquiel, de 20 anos, foi espancado e morto.



gilmacisantos@al.sp.gov.br

alesp