"O mercado de combustíveis mais limpos e renováveis, os chamados biocombustíveis, é uma realidade em todo o mundo, seja do ponto de vista ambiental, diante de sua contribuição no combate ao aquecimento global, seja na área econômica, no sentido de difundirmos alternativas aos derivados fósseis caros e finitos, seja na questão social, em meio ao potencial de geração de empregos e renda", afirma o deputado Arnaldo Jardim (PPS), coordenador da Frente Parlamentar pela Energia Limpa e Renovável, que inicia uma intensa agenda sobre o tema.

No dia 27/11, será mediador do painel "A Cadeia Produtiva Canavieira", durante a Conferência Internacional dos Biocombustíveis, que acontece entre os dias 27 e 29/11 em Brasília. Também, participarão do debate, Manuel Ortolan, presidente da Organização dos Plantadores de Cana da Região Centro-Sul (Orplana), Weber Amaral, CEO do Pólo Nacional de Biocombustíveis, e José Luiz Olivério, vice-presidente de operações da Dedini. Trata-se de um dos maiores eventos sobre o tema, que contará, ainda, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, além de ministros e importantes lideranças da iniciativa privada. Jardim participará também do Encontro Franco-Brasileiro sobre Biocombustíveis, evento paralelo que tratará das oportunidades científicas, tecnológicas e industriais sobre o tema.

No próximo dia 30/11, o deputado participará de reunião especial da Câmara Setorial Especial de Biocombustíveis, com o tema "Contribuição Paulista para os Biocombustíveis na Matriz Energética Brasileira". Outros palestrantes serão os secretários estaduais do Meio Ambiente, José Goldemberg, e da Agricultura e Abastecimento, Alberto José Macedo Filho, além do professor da USP de Ribeirão Preto e presidente da Câmara Setorial, Miguel Dabdoub.

"Nossa experiência com o programa do álcool e, mais recentemente, o advento do programa do biodiesel, nos alçou à condição de potencial grande exportador de biocombustíveis no mundo. Mas, para que isso seja possível, precisamos estabelecer os alicerces para um crescimento sustentável da nossa cadeia produtiva", destaca Jardim. "Se o futuro está batendo à nossa porta, o Brasil precisa não apenas estar na vanguarda das discussões em torno do tema, mas encarar como questão estratégica a produção, o uso e a comercialização de energias limpas e renováveis."

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