Assembleia Popular


10/12/2010 15:10

Compartilhar:


Fala sério...!



A propósito do que disse o então presidente francês Charles DeGaule ("o Brasil não é um país sério"), José Roberto Alves da Silva, do Instituto Zero, citou várias ações governamentais e legislativas para tentar provar que o Brasil, na verdade, não é um país legal, constitucional.



Direitos Humanos



Comentando os recentes ataques a homossexuais na região da av. Paulista, João de Oliveira, da Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen), lembrou que a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que comemora seu aniversário em 10/12, preceitua a necessidade de haver liberdade, igualdade e fraternidade entre todos os seres humanos.



Call Center



O cidadão José Lenilson de Queiroz Almeida, trabalhador do ramo de telemarketing, conclamou todos os trabalhadores do setor a participarem de um amplo movimento de fortalecimento do sindicato da categoria para por fim aos desmandos perpetrados pelos patrões da atividade.



Mais e melhor transporte público



Merice de Andrade Quadros, da ONG Embu-Guaçu em Ação, trouxe as reivindicações da população local: querem a melhoria do transporte público que atende o município.



Impasse na saúde



Josanias Castanho Braga, do Movimento Social Capela do Socorro e Parelheiros, reclamou das autoridades da área da saúde do município de São Paulo. Até agora não foi viabilizada a realização da 15ª Conferência Municipal do setor.



Prêmio Ignóbil



Mauro Alves da Silva, do Movimento Comunidade de Olho na Escola Pública, anunciou a indicação, por sua entidade, do último programa Profissão Repórter, da Rede Globo de Televisão, para o Prêmio Ignóbil, na área da educação.



Vítima ou algoz



Vilma Pereira de Godoy Rodrigues, Promotora Legal Popular e mãe de aluno, denunciou o descarte de milhões de apostilas. Criticou o tratamento dado aos alunos da rede pública: só eles são punidos, enquanto professores posam de "vítimas".



Poder público omisso



O cidadão Sílvio Luiz Del Giudice responsabilizou o poder público pela péssima educação e a penúria da saúde pública. O descaso com esta última acaba resultando em milhares de mortes, que acontecem todos os dias nos hospitais. O mesmo se passa com usuários de droga nas ruas. Para ele, a sociedade é capitalista selvagem, neoliberal e nazista.



Descaso com os bairros



José Saraiva, da Conselho Coordenador das Associações Amigos de Bairro, Vilas e Cidades de São Paulo (CONSABESP), revelou-se preocupado com o descaso do poder público com alguns bairros da capital. Nunca é executada a duplicação da Estrada do Campo Limpo, solicitada há anos.



Voto desperdiçado



José da Conceição Vieira, do Conselho Gestor de Saúde da Zona Leste, afirmou que a culpa pelos problemas sociais não é apenas dos políticos, mas do povo que vota em quem não presta. Alega descaso da saúde pública e disse: "Apenas os poderosos têm acesso a tratamento adequado, enquanto os pobres ficam jogados no chão dos hospitais".



Programa equivocado



Cremilda Estella Teixeira, do Núcleo de Apoio a Pais e Alunos (NAPA), registrou seu repúdio ao programa Profissão Repórter, da Rede Globo, que foi à escola pública para "demonizar" os alunos. Segundo ela, ainda restam nas escolas públicas resquícios da ditadura militar, impedindo que se fale a verdade sobre diretoras e professoras. "Os mecanismos de proteção ao mau professor prejudicam o bom educador", finalizou.

alesp