Os 83 trabalhadores demitidos pela Santos-Brasil na última quarta-feira, 1/7, foram vítimas de constrangimento e tiveram a saúde colocada em risco de contaminação. As denúncias são da deputada Maria Lúcia Prandi (PT), a partir de relatos feitos durante a assembleia realizada na noite de 2/7, na subsede do Sindicato dos Empregados Terrestres em Transportes Aquaviários e Operadores Portuários (Settaport), em Vicente de Carvalho. A parlamentar acionou a Delegacia Regional do Trabalho (DRT), pedindo apuração rigorosa dos fatos.

Conforme relatos que chegaram ao conhecimento da parlamentar, os demitidos não receberam atenção dos profissionais de recursos humanos da empresa. Ao chegarem para dar início à jornada de trabalho, perceberam que seus cartões de ponto estavam bloqueados. Algum tempo depois, um representante da Santos-Brasil simplesmente apontou os funcionários e disse que estavam demitidos, relatou um dos trabalhadores.

Além do constrangimento moral, os demitidos tiveram a saúde colocada em risco. Eles foram obrigados a coletar sangue num local sem as mínimas condições sanitárias para procedimentos dessa natureza. Para conceder as amostras, os trabalhadores foram levados para perto do banheiro que fica na área de estacionamento de caminhões, destinado aos caminhoneiros e suas famílias.



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