Da Tribuna


07/02/2011 19:45

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Desrespeito aos servidores



O fato de professores aprovados em concurso terem sido barrados pelo Departamento de Perícias Médicas (DPM) por obesidade é um desrespeito, disse Carlos Giannazi (PSOL). O deputado leu comunicado do DPM onde é recomendado que não seja dada licença por doença em pessoa da família sem a presença do doente, o que é impossível em caso de doenças graves. Giannazi lembrou que pediu a instalação de CPI para investigar o DPM e a convocação de seu diretor e do secretário de Gestão Pública nas comissões de Educação e Relações do trabalho para explicar as frequentes "afrontas e agressões aos servidores públicos". (MF)



Esclarecimento



"Não participo nem apoio a iniciativa de criação do Partido Militar Brasileiro, pois um partido específico só aumentaria o distanciamento dos militares federais e dos policiais estaduais com a população", disse Olímpio Gomes (PDT). Ele considerou "inocência" a ideia de que um partido específico "agregasse força suficiente para favorecer a categoria". Gomes falou que não vê razão para que "os sofridos policiais paguem a conta dos erros do passado das Forças Armadas". Finalizando, o deputado pediu aos policiais que "não entrem nessa cantilena, que não tem significado para os policiais, que são apenas regidos por um estatuto militar". (MF)



Mais privatizações



A intenção do governador de ampliar o processo de terceirização na administração do Estado, em busca de "eficiência e redução de custos", citada em nota do jornal Folha de S.Paulo, foi criticada por Carlos Giannazi (PSOL). Segundo a notícia, serão entregues às Organizações Sociais parques, centros esportivos e creches, o que foi considerado pelo deputado a continuação da "nefasta política de privatização", como já não bastasse as existentes. "Alckmin mostra sua cara privatista ao pretender entregar equipamentos públicos, construídos com os impostos dos 42 milhões de paulistas, à iniciativa privada", finalizou Giannazi. (MF)



Pensões e reajuste



O pagamento mensal no valor de R$ 34,5 milhões a ex-deputados estaduais e pensionistas, citado em matéria do jornal Folha de S.Paulo de 7/2, teve sua moralidade e ética questionadas por Olímpio Gomes (PDT). Ele esclareceu que desde 1991 os parlamentares paulistas não fazem jus a esse benefício. Comentando o reajuste de 66% nos proventos dos deputados, Gomes disse esperar que o governador, a quem compete legislar sobre o tema, envie à Assembleia projetos aumentando os vencimentos dos servidores estaduais que, no mínino, reponham a inflação anual, se não for possível dar o mesmo percentual dos deputados. (MF)



Sem reajuste salarial



Carlos Giannazi (PSOL) afirmou que o PLC 49/2010, que altera o artigo 36 da Lei Complementar n° 1.111, que dispõe sobre as gratificações de pesquisador e estenotipista, precisa ser aprovado com urgência porque os servidores do Judiciário desses setores não tiveram acesso ao reajuste salarial de 4,77% como os outros setores daquele Poder. Ele ainda criticou artigo do presidente da Casa, Barros Munhoz, publicado pela Folha de S. Paulo, no dia 4/2, intitulado "Legislativo paulista cumpre seu papel". "O artigo diz que a Casa tem utilizado o seu poder de fiscalização, mas isso não corresponde à verdade. Temos CPIs que não investigaram nada e as importantes não são instaladas", protestou. (DK)



Mundo encantado da política



"Bem-vindo ao mundo encantado da Assembleia Legislativa, onde tudo se fiscaliza e tudo se aperfeiçoa em termos de legislação", ironizou Olimpio Gomes (PDT) referindo-se ao artigo mencionado pelo deputado Carlos Giannazi, publicado pela Folha de S. Paulo. Gomes ainda lembrou-se do chamado vale-coxinha dos professores da rede pública de ensino e questionou o posicionamento do Legislativo diante da questão. "Segundo o artigo, essa é a Assembleia que menos custa, a que mais produz e a que mais atua. Não adianta tapar o sol com a peneira escrevendo artigos bem produzidos, é necessário ter atuação no dia-a-dia". (DK)

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