Por ocasião da matéria publicada no jornal The Wall Street Journal, reproduzida no Valor Econômico, edição de 6 de maio, o deputado Enio Tatto (PT) encaminhou ofício à superintendência da Polícia Federal, em São Paulo, solicitando detalhamento da informação acerca das suspeitas de que funcionários da Alstom teriam pago US$ 6,8 milhões a determinados políticos, sem que nomes fossem especificados, para que a empresa ganhasse um contrato no valor de US$ 45 milhões para expansão do metrô de São Paulo. Diante da gravidade das acusações ali contidas, o deputado Enio Tatto acionou o gabinete do deputado federal Jilmar Tatto para que faça contato com a KPMG Fides Peat, empresa de auditoria na Suíça, que, a serviço da Comissão Federal Bancária daquele país, descobriu documentos que detalhavam a transferência de 20 milhões de euros da Alston para empresas fantasmas que, supostamente, seriam a origem das operações ilegais no Brasil e outros países. eniotatto@al.sp.gov.br