Da Tribuna


19/05/2011 18:09

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Polícia Militar



Edson Ferrarini (PTB) considera a Polícia Militar do Estado de São Paulo a melhor do país: "Está à frente de todas as outras, serve como exemplo para elas", declarou, mencionando estatísticas da segurança pública veiculadas pela imprensa que mostram queda nos índices de criminalidade. Entretanto, o parlamentar ressaltou que o salário dos policiais do Estado é um dos piores do país e defendeu um aumento, mas não na forma de abono. Ferrarini declarou-se a favor da abertura de mais vagas na polícia para ambos os sexos. (DV)



Contra a garupa



Jooji Hato (PMDB) lembrou de projeto de sua autoria quando vereador paulistano, vetado pelo governo municipal, que propunha a proibição de trânsito de motocicletas levando passageiro na garupa nos dias úteis da semana, sendo liberado nos sábados, domingos e feriados. O deputado alega que essa seria uma medida para diminuir o número de assaltos praticados por ladrões em motos, em que o da garupa aborda a vítima e ambos fogem rapidamente. Para Hato, outras duas facilidades do uso de motocicleta para assaltos são a velocidade e o uso de capacetes: "Eles acabam funcionando como máscaras e dificultando o trabalho da polícia". (DV)



Sistema carcerário



Welson Gasparini (PSDB) leu notícia do jornal A Cidade de Riberão Preto que aborda o déficit do sistema carcerário. Segundo a reportagem, o presídio da cidade comporta 60 mil, mas tem cerca de 130 mil presos. "Esse excesso tem feito o Supremo Tribunal Federal conceder regime aberto àqueles que estão condenados ao regime semiaberto, até existirem novas vagas", criticou Gasparini, que reclamou que o governo diz não ter dinheiro para investir nas cadeias, nos policiais e nas delegacias , "mas está gastando bilhões com estádios de futebol: para isso tem verba sobrando". (DV)



Salário policial



Olimpio Gomes (PDT) comentou o assassinato de estudante da Faculdade de Economia e Administração da USP nesta quarta-feira, 18/5, na saída da faculdade. "Isso porque temos a total segurança pública no Estado", ironizou. O deputado copnsidera que fatos como esse desmentem "as mentiras contadas pela mídia e pelo governo" sobre a queda da criminalidade em São Paulo. Gomes reclamou do salário dos policiais e contou que o valor recebido por eles hoje é 50% menor do que ganhavam em 1995. "Há 16 anos o salário vem diminuindo, uma vergonha para o Estado e para a população", protestou. (DV)



Meio ambiente pede socorro



A futura construção de duas usinas hidrelétricas de pequeno porte na cachoeira do Talhadão, no rio do Turvo, no interior do Estado, foi alvo do protesto de Sebastião Santos (PRB). Segundo ele, as usinas vão causar graves danos ao meio ambiente da região sem que haja grande aproveitamento da energia a ser gerada por elas, devido ao pequeno porte de ambas. Santos argumentou ainda que já existem usinas suficientes no entorno e que o custo das obras, que será de aproximadamente R$ 96 milhões, não se justifica. O deputado apresentou fotos da cachoeira que demonstram a beleza natural da queda d"água e de seu entorno. (BC)



Crise política



Para respaldar seus comentários sobre a urgência de uma reforma política de acordo com os anseios da população brasileira, Carlos Giannazi (PSOL) referiu-se a artigo do ex-ministro Luiz Carlos Bresser Pereira, publicado na Folha de S. Paulo de quarta-feira, 18/5, em que o ministro anuncia seu desligamento do PSDB, "por desencanto com a política partidária". Giannazi disse ainda que Bresser afirma em seu texto que o partido que ajudou a fundar se tornou de centro-direita sem que ele pudesse fazer algo para impedir. Para o deputado, existe uma crise de representatividade nos partidos brasileiros, que se tornaram oligarquias e "buscadores de cargos sem ideologia". (BC)



Pelo fim do preconceito



Leci Brandão (PCdoB), indicando ser esta semana dedicada à luta nacional contra a homofobia, solidarizou-se com os movimentos populares LGBT e de igualdade racial, colocando seu mandato à disposição dessas bandeiras. Leci comemorou o fato de o Estado brasileiro estar investindo no combate aos preconceitos e discriminação, promovendo a igualdade entre seus cidadãos. A deputada também informou que seu gabinete irá exigir explicações de empresa que, ao recomendar candidatos a vagas de emprego, usou a cor da pele como critério para apresentá-los como aptos ou não a assumir a vaga. (BC)



Desarmamento



Em que pese a boa vontade, a campanha de desarmamento é ineficaz, na opinião de Isac Reis (PT). Ele lamenta que o Estatuto do Desarmamento tenha sido descaracterizado por pressão da indústria bélica. Para ele, se não houver política preventiva, campanhas como a de agora acabam se tornando meros paliativos. Reis disse que, quando vereador em Carapicuíba, foi contra a lei seca, porque, em sua opinião, a prefeitura deixava de tomar medidas de sua competência, como iluminação pública e segurança. Isac Reis acha que uma verdadeira ação para o desarmamento deve incluir investimentos sociais: "O que forma bandido não é a pobreza, é a falta de perspectiva". (OT)



Agenda



Luiz Claudio Marcolino (PT), indicado pelo partido para integrar a comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento e também a de Administração Pública e Relações do Trabalho, comentou como pretende atuar nos órgãos temáticos. Ele informou que atuará em defesa da correção salarial de carreiras do funcionalismo público, como professores e defensores públicos, e disse que os trabalhadores da saúde cobram do governo que envie projeto para a categoria. Sobre os pequenos e microprodutores, luta para que o governo encontre formas de financiar essas atividades econômicas, antes fomentadas pelos extintos Banespa e Nossa Caixa. (OT)



Marcha da Maconha



Para Carlos Cezar (PSC), a Justiça paulista errou ao conceder habeas corpus a 17 integrantes da organização da Marcha da Maconha, que deve acontecer em São Paulo neste sábado, 21/5, no vão livre do Masp, na avenida Paulista. "Como pastor formado nos princípios da fé em Deus, sou frontalmente contra o uso de drogas, e não é possível ficar indiferente (à marcha)", disse, afirmando ainda que os organizadores "deveriam ter consciência de que não prestam bom exemplo a ninguém". Cezar elogiou o deputado Adilson Rossi (PSC), pela proposta de realização de um ato em frente ao Tribunal de Justiça para pressionar pela proibição do evento. (OT)



Tolerância Zero



O deputado Jooji Hato (PMDB) lamentou a morte do estudante Felipe Ramos de Paiva nesta quarta-feira, 18/5, dentro da USP e defendeu a tolerância zero, adotada pelo então prefeito de Nova York, Rudolf Giuliani, que punia crimes considerados leves com rigor, o que teria diminuído a criminalidade naquela metrópole. Segundo Hato, é preciso controlar os dois pilares que sustentam a violência: o álcool e o uso de armas. Ele apresentou dados mostrando que há mais de 2 milhões de armas ilegais no Brasil. Sugeriu também que o Estado valorize a cultura, o esporte e a religião, e que invista nos jovens, retirando-os dos cruzamentos e mandando-os para a escola. (JB)



Liderança para a Copa 2014



"O governo deve liderar a construção do estádio", declarou Edinho Silva (PT) ao comentar matéria de jornal que atribui à disputa eleitoral o alerta que o ministro do Esporte, Orlando Silva, fez sobre o risco de São Paulo não conseguir sediar a abertura da Copa do Mundo por falta de estádio. Edinho fez coro ao alerta do ministro e disse que o governo de São Paulo tem de liderar o processo da construção do estádio em vez de entregá-lo à iniciativa privada. "Foi iniciativa do governo de São Paulo a inscrição da cidade para a Copa do Mundo e, se São Paulo não sediar a abertura, será uma derrota política não só perante o Brasil, mas perante o mundo", finalizou. (JB)

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