Notas de Plenário


07/11/2005 19:33

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O povo brasileiro

Souza Santos (PL) disse que, há três anos, a inteligência do povo brasileiro vem sendo questionada. No interior de São Paulo, o deputado afirmou que tem sido abordado por pessoas que questionam o que está acontecendo e que pedem conselhos sobre como votar nas próximas eleições. "As respostas têm de partir de onde acontecem os escândalos", opinou. Segundo ele, dentro do Palácio do Governo, parece que tudo está bem. "As eleições estão logo aí e procuro fazer as pessoas pensarem. O governo não gosta que elas pensem. As pessoas não estão pensando nem agindo, isso é degradante", concluiu. (L. N.)

Desrespeito

Maria Lúcia Prandi (PT) pediu que refletíssemos sobre o papel do Congresso Nacional no que diz respeito ao cumprimento de uma das funções constitucionais do Legislativo, que é de fiscalizar o Poder Executivo por meio de CPIs, o que não acontece na Casa há três anos. A deputada falou também sobre a instalação de um posto do Poupatempo na Baixada Santista, que foi anunciada pelo governador, mas cujo aporte de recursos não consta do próximo orçamento, bem como as verbas para melhorias no transporte público da região. Além disso, a parlamentar afirmou se sentir desrespeitada por ter saído sua foto e nome em uma publicação do PSBD " com tiragem de 30 mil exemplares ", como se ela fizesse parte da bancada, confundida com a deputada Maria Lucia Amary. "Pertenço ao PT. Espero que Maria Lucia Amary tenha a mesma indignação, porque também foi um desrespeito a ela." (L. N.)

Guerra

"A criminalidade em São Paulo e no Brasil perdeu as rédeas. Os bandidos seqüestram, matam, roubam e os governantes obrigaram o povo a votar sim ou não ao desarmamento no dia 23 de outubro", disse Conte Lopes (PP). O deputado informou que um casal de policiais militares foi seqüestrado em Diadema. "Após seus cheques serem descontados, eles foram levados para um cativeiro. Quando descobriram que eram policiais, atiraram em suas cabeças e a mulher morreu. Os criminosos foram presos após denúncia anônima de que estavam em uma churrascada, paga com o dinheiro roubado, para comemorar a morte dos policiais com tiros para o alto. "Policial não pode matar bandido, mas eles torturam e matam civis e policiais. Numa guerra onde só bandido pode atirar, quem sofre é a sociedade." (L. N.)

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