No Carnaval, não seja uma vítima

OPINIÃO - Afanasio Jazadji*
13/02/2004 15:45

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Com toda a crueldade, quatro assaltantes mataram a tiros os jovens Marcel Rodrigo Gonçalves (21 anos), e José Carlos de Souza Júnior (22 anos), que tinham ido passear no Guarujá, em 24 de janeiro. Na manhã de 8 de fevereiro, outro município da Baixada Santista, São Vicente, ficou em pânico: quatro homens invadiram uma loja e trocaram tiros com policiais.

Em termos de violência e criminalidade, o Litoral segue os passos da Capital. Uma vez que vem aí o Carnaval, é preciso redobrar os cuidados nas viagens.

Moradores do Interior e da Capital se animam a entrar nos automóveis, ônibus e aviões. O tal "Carnaval de três dias" acaba durando pelo menos quatro ou cinco: pouca gente retoma às atividades na quarta-feira de Cinzas. Não importa que as férias tenham sido há tão pouco tempo: Carnaval longo já faz parte da cultura brasileira.

Mas é importante que as viagens sejam de alegria e não de decepções. Deve-se manter a atenção em cada passo. O perigo ronda os que se desarmam por completo na hora do lazer, da euforia.

As ameaças estão em todas as partes: nas ruas e no metrô da Capital, em qualquer terminal rodoviário, nos aeroportos, nas praias. Um dos maiores perigos é o de furtos ou roubos: se pessoas de inúmeras profissões costumam tirar folga no Carnaval, os ladrões ficam ainda mais ativos nessa época e vão ao ataque nos lugares em que percebem maior número de alegres distraídos. Pode existir polícia, mas cabe a cada pessoa zelar pela sua vida, pelo seu patrimônio.

Afanasio Jazadji é radialista, advogado e deputado estadual pelo PFL

alesp