A Assembléia Legislativa paulista, através do Fórum São Paulo Século XXI, em parceria com quatro secretarias de Estado, Justiça e Defesa da Cidadania, Segurança Pública, Administração Penitenciária e Assistência e Desenvolvimento Social, está promovendo, durante todo o dia de hoje, 10/11, o Seminário Segurança Pública: Caminhos e Perspectivas.O evento foi aberto às 10h e contou com a presença do presidente da Assembléia, deputado Vanderlei Macris; do diretor de Política Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, André Daher; do chefe de gabinete da Procuradoria Geral de Justiça do Estado de São Paulo, Paulo Afonso Garrido; e dos secretários da Justiça e da Defesa da Cidadania, Edson Luís Vismona; da Segurança Pública, Mário Papaterra Limongi (adjunto); da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa; e da Assistência e Desenvolvimento Social, Edson Ortega Marques.Para o presidente Vanderlei Macris, "o seminário representa um passo significativo na busca de solução para resolver o problema que aflige a sociedade e suas conclusões servirão de subsídio na elaboração de propostas de atuação nas áreas específicas de cada uma das secretarias aqui presentes".O representante do Ministério da Justiça falou da sintonia do evento com o Plano Nacional da Segurança Pública, "que propõe um tratamento multidisciplinar para a questão da violência, tratando-a não como questão de polícia, mas como um problema social". Garrido salientou que o fim da violência deve coincidir com a busca de caminhos da promoção social e da cidadania: "O desafio deste final de século é conseguir, através de ações da sociedade e do Estado, que a maioria miserável transponha a marginalidade e chegue à cidadania.""A segurança pública permeia a inclusão dos diversos segmentos da sociedade, portanto as ações de inclusão social devem ser fortalecidas", asseverou Vismona, acrescentando que "o combate da violência com mais violência é uma tese arcaica".O secretário adjunto da Segurança Pública espera que os trabalhos realizados no seminário de hoje "possam trazer um norte para as atividades da secretaria de segurança pública". E justificou: "Ao Estado compete colocar em prática as propostas que as forças vivas da sociedade lhe apresenta."Segundo Furukawa, "em janeiro de 1995 eram 55 mil presos no Estado, e hoje são 92 mil, mas nem assim a segurança pública que a população anseia é obtida. Precisamos atacar, portanto, as causas da violência, discutindo o assunto com o Parlamento, com a sociedade civil e as diversas secretarias."Para Ortega, "a Assembléia Legislativa é a casa do povo, portanto é o melhor ambiente para refletir os problemas, unidos à sociedade na busca de caminhos para o Estado".A apresentação de quatro painéis dá continuidade ao evento. O primeiro faz um Diagnóstico da Violência; o segundo debate o Marco Legal do Combate à Violência; o terceiro faz o Planejamento e Participação Comunitária; e o último debate a Violência no Cotidiano.Aguarde mais informações.