Foi o que disse o deputado Marcelo Cândido (PT), referindo-se ao desrespeito sistemático aos direitos humanos praticado em nome da segurança pública. Declarou que é preciso ter claro que o papel do Estado é preservar a integridade física e o direito das pessoas, e não usar de expedientes que implantam terror. A segurança pública, para ele, tem de ser uma política que promova a justiça social, e não um pretexto para o desrespeito aos direitos humanos e para a defesa da pena de morte. Defendeu a aprovação das CPIs cujos pedidos não foram ainda apreciados. Ao considerar o constrangimento de receber a relatora especial da ONU, Asma Jahangir, que ouviu denúncias de violações dos direitos humanos, o deputado arrematou: "Enquanto isso, a Assembléia não exerce sua função fiscalizadora, através das Comissões Parlamentares de Inquérito".