Da Tribuna


09/11/2009 19:54

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Projeto orçamentário

Olimpio Gomes (PDT) comentou decisão do Tribunal de Justiça que suspendeu o trâmite do projeto do Orçamento Estadual, concedendo medida liminar em mandado de segurança impetrado pelo sindicato dos servidores do Poder Judiciário no Estado. De acordo com o deputado, a decisão sinaliza "que ainda possa existir Justiça". Ele ressaltou que a medida pode colocar um "ponto final no imperialismo do governador José Serra". Gomes classificou o projeto orçamentário como péssimo e manifestou seu desejo de que a decisão do Tribunal de Justiça seja mantida. "Os Poderes tem que ser harmônicos, porém independentes", argumentou. (TB)



"Farra dos pedágios"

A marcha contra a "farra dos pedágios", realizada no último sábado, 7/11, foi o foco do discurso do deputado Carlos Giannazi (PSOL). O deputado destacou que o evento contou com a participação de diversos movimentos sociais. Porém, segundo ele, "quando estávamos nos preparando para o ato, fomos surpreendidos por dois oficiais de justiça com uma liminar proibindo nossa marcha". Giannazi criticou a medida, já que, segundo ele, fere a Constituição, que garante o direito de livre manifestação. Ele criticou a postura da Justiça de conceder a liminar para a Autoban, que administra as estradas. "A base governista age como se nada estivesse acontecendo", disse. (TB)



Proposta orçamentária

A concessão de liminar que suspende o trâmite do projeto de lei do Orçamento obtida pelo sindicato que representa a categoria dos servidores do Poder Judiciário no Estado, foi o tema do discurso do deputado José Bittencourt (PDT). De acordo com ele, "faltam recursos para o Judiciário as suas demandas". Bittencourt também destacou a necessidade de se atender uma das principais bandeiras da questão: o plano de cargos e carreiras: "Ninguém toma uma decisão efetiva", disse. Ele também anunciou a convocação de uma reunião com a Frente Parlamentar em Defesa dos Servidores do Poder Judiciário. (TB)



Preconceito

Milton Flávio (PSDB) disse que protocolou uma solicitação de convocação dos dirigentes da Uniban para prestarem esclarecimentos à Comissão de Educação sobre as razões que levaram essa universidade a punir a estudante Geisy Arruda, hostilizada por colegas por causa de sua roupa. Ele considera o episódio um preconceito contra o gênero feminino. Para o parlamentar, essa atitude lembra os tempos da ditadura, porque foi adotada uma medida drástica, exagerada, e cabe a esta Casa, através da comissão, analisar o assunto. (SM)



Medida autoritária e reacionária

Carlos Giannazi (PSOL) afirmou que também protocolou requerimento na Comissão de Educação para ouvir os dirigentes da Uniban sobre o caso da estudante Geisy Arruda. O Brasil inteiro, segundo Giannazi, está indignado com essa medida autoritária e reacionária contra a estudante. Para o parlamentar, compete ao Ministério Público fazer a intervenção no caso, e ao Ministério da Educação também. É necessário rever essa decisão machista e autoritária que abre precedente para que outras pessoas sejam perseguidas, declarou Giannazi. "Deve-se coibir toda forma de preconceito" concluiu. (SM)



Policiais executados

Olimpio Gomes (PDT) lamentou a morte de mais um policial militar, em 8/11, em Osasco. Frederico Pereira Leite foi executado em frente à sua residência com pelo menos seis tiros de fuzil. Olimpio disse que são vários casos de policiais executados a tiros de fuzil. Semana passada ocorreram episódios em Cubatão e em São Vicente, onde quatro policiais morreram. "Cada um de nós vai fazer justiça da forma que entender, os marginais estão fazendo isso com policiais" declarou. (SM)



Lei de mudança climática

Milton Flávio (PSDB) mencionou matéria do jornal Folha de S.Paulo com o título "Serra sanciona lei de mudança climática para contrapor Dilma". Com relação ao projeto, Flávio afirmou que poucas vezes houve uma aprovação unânime de uma lei por esta Assembleia. Para o parlamentar, não se trata de um projeto do governador ou da Secretaria do Meio Ambiente, mas de um projeto da Casa. O deputadao acha que o Brasil precisa definir uma meta e São Paulo pode se colocar como o Estado mais desenvolvido e produtivo da nação brasileira, mostrando que é possível desenvolver sem desmatar. (SM)

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