Da Tribuna


21/06/2010 18:57

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CPI do Judiciário



Carlos Giannazi (PSOL) apoiou o movimento dos servidores do judiciário que reivindicam melhores salários e condições de trabalho. Segundo o parlamentar, "as condições são as piores possíveis Judiciário para os mais de 40 mil servidores". Com o objetivo de solucionar o problema, Giannazi pediu a instalação da CPI do Judiciário e uma audiência pública para investigar o caso. "São os servidores que dão toda a sustentação para o funcionamento da Justiça e não têm seus direitos garantidos", concluiu o deputado, referindo-se ao pagamento de férias atrasadas e indenizações que são concedidas apenas aos magistrados. (DB)



Mais independência



Olimpio Gomes (PDT) defendeu a Casa em relação a entrevista concedida à Folha de S. Paulo pelo secretário-chefe da Casa Civil, Luiz Antonio Marrey, acusando a Assembleia Legislativa de cortar os R$ 2,5 bilhões do orçamento do Judiciário para o exercício de 2010. O deputado apresentou uma planilha onde aponta que no dia 17/12/2009 foi votado um valor superior a R$5 bilhões para esse orçamento. "É importante que a população saiba que a redução do orçamento foi aprovada pelo Poder Executivo e pelo Tribunal de Justiça", afirmou Gomes, que concluiu apelando para que "a Assembleia tenha uma postura mais independente frente a essa acusação". (DB)



Descaso



Donisete Braga (PT) falou sobre o segundo seminário organizado pelo partido, no município de Presidente Prudente, com o tema "Novo Modelo de Desenvolvimento para São Paulo". Segundo o deputado, o seminário mostrou o descaso do governo em não ter uma política de investimento e de gestão nos municípios do interior. "O governo enviou presídios para os municípios do interior e não aumentou os investimentos nas áreas da saúde e educação, criando um grande transtorno para as prefeituras", afirmou Braga. Outro ponto discutido foi o preço "abusivo" praticado pelas concessionárias dos pedágios. (DB)



Crime eleitoral



Adriano Diogo (PT) indignou-se com a matéria publicada no jornal Diário de São Paulo sobre uma prévia do que será apresentado no programa Roda Viva da TV Cultura, onde o candidato a presidência da República, José Serra, aponta tudo que será realizado nos próximos quatro anos caso seja eleito. O parlamentar caracterizou o caso como crime eleitoral. (DB)



Movimento legítimo



Carlos Giannazi (PSOL) repudiou a moção, assinada pelo reitor e por diretores da USP, que indica um aumento nos casos de violência por conta do movimento de paralisação e reivindicação dos trabalhadores da universidade. Para Giannazi, o movimento é legítimo e as reivindicações são justas e constitucionais. "Aqueles que assinaram a moção deveriam se preocupar com a terceirização dos serviços e com a privatização das universidades públicas", declarou. De acordo com o parlamentar, o documento ataca os trabalhadores que, segundo ele, são diariamente violentados pela política salarial adotada pela USP. (NS)

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