Da Tribuna


12/12/2008 18:55

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Vaia histórica

A propósito da formatura dos aspirantes a oficial da Polícia Militar do Estado de São Paulo, que ocorrerá neste sábado, 13/12, Olímpio Gomes (PV) recomendou ao governador José Serra que, se for à cerimônia, chegue no horário. Gomes lembrou que na formatura do ano passado o atraso de duas horas de Serra resultou numa "vaia histórica" dos presentes, pelo que chamou de desrespeito às mães, avós e madrinhas, que ficaram no sol esperando o governador para o início da solenidade. Segundo o deputado, o atraso do ano passado deveu-se à sonolência do governador que, como é do conhecimento geral, não dorme à noite. (OT)



Fim da mordaça

Carlos Giannazi (PSOL) apelou ao governador para que sancione o PLC 81/2007, aprovado nesta quarta-feira, 10/12. O projeto revoga o artigo 242 da Lei 10.261/69, conhecido como "Lei da Mordaça", que proibia a livre manifestação dos servidores públicos do Estado de São Paulo. "Espero que o governador sancione", disse Giannazi, "se não, entrará numa grande contradição", referindo-se ao passado de exilado político de José Serra. Giannazi espera que a promulgação da lei abra caminho para a revogação de todas as leis autoritárias do Estado de São Paulo. (OT)



Negócio da China

Para Adriano Diogo (PT), "não tem maior mordaça que nossa vida de deputado". Ele se referia à atitude autoritária do governador, especialmente em relação à Assembléia, que aprovará, segundo o deputado, sem qualquer dúvida a venda da Nossa Caixa para o Banco do Brasil: "Só falta dizer o dia e a hora". O deputado afirmou que o PT vai votar contra e continuar lutando contra essa política de se desfazer do patrimônio público. "Ele vai fazer um negócio da China, porque ele quer ser presidente do Brasil", disse Diogo. (OT)



Contra o pedágio

Conclamando os deputado para que aprovem o PDL 91/2007, que impede a instalação de pedágio no Rodoanel, Carlos Giannazi (PSOL) afirma que o governo está praticamente criando o pedágio urbano em São Paulo. Giannazi encaminhou representação ao Ministério Público paulista para impedir o pedágio, com base na Lei 2.481/96, que proíbe a cobrança num raio de 35 quilômetros a contar do marco zero da capital. "O governador diz que a cobrança é para financiar a construção dos demais trechos do Rodoanel, mas tem excesso de arrecadação", reclamou. "Isto faz parte do DNA do tucanato", disse, " o desmonte do Estado brasileiro". (OT)



Somos contra

Segundo Olímpio Gomes (PV), ao contrário do que pensa o Executivo, nem ele nem a maior parte dos parlamentares da oposição vão endossar a venda do banco Nossa Caixa. "O governador está tentando plantar a idéia de que, pelo fato de o negócio ser vantajoso para o Banco do Brasil, os petistas ficariam todos calados", disse Gomes. "Isso não é verdade, como pudemos constatar na audiência pública sobre o tema realizada pela Assembléia". Para o deputado do PV, um dos pontos negativos da operação é que ela não garante os postos de trabalho dos funcionários. "O único com o emprego assegurado é o presidente da instituição, que vai presidir a futura agência de fomento, ironicamente chamada de Nossa Caixa", disse ele.



Fazendo caixa

O líder do PSOL, Carlos Giannazi, registrou a posição contrária do seu partido à venda do banco Nossa Caixa. Segundo ele, não faz nenhum sentido o Estado se desfazer de um banco de fomento que, ainda por cima, é superavitário. Giannazi acredita que o maior interessado na operação é o próprio governador. "Serra quer se eleger presidente e está fazendo caixa para as obras grandiosas que vão alavancar a sua campanha", afirmou Giannazi. Na avaliação do deputado, depois de vender a Nossa Caixa o governo vai privatizar outras empresas públicas, como a Sabesp e a CPTM, o que provocará aumento das tarifas públicas.

alesp