Da assessoria do deputado Nivaldo Santana

O ato público em repúdio ao corte das complementações da aposentadoria de milhares de funcionários de empresas estatais paulistas, realizado na terça-feira, 14/10, na Assembléia Legislativa, ganhou o apoio de vários deputados estaduais. O Governo estadual estuda suspender, a partir de 1° de novembro, esse benefício adquirido pelos ex-trabalhadores.

Presente ao ato, o deputado Nivaldo Santana, líder do PC do B na Assembléia e funcionário da Sabesp há 25 anos, definiu como um "golpe" a iniciativa do governo. "Posso afirmar, como deputado e como presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente por três vezes, que, se não for revogada, essa medida será a maior derrota dos trabalhadores em 30 anos da Sabesp", afirmou.

Também compareceram ao ato os deputados Arnaldo Jardim (PPS), José Zico Prado (PT), Fausto Figueira (PT) e Rodolfo Costa e Silva (PSDB). Eles se comprometeram a trabalhar pela revogação da medida que extingue a complementação das aposentadorias.

Após a realização do ato público, uma comissão de parlamentares e líderes sindicais levou ao presidente da Assembléia, Sidney Beraldo, um diagnóstico da situação a que milhares de aposentados poderão ser submetidos caso o projeto do governo não seja revisto. Beraldo afirmou que levará as reivindicações da comissão ao governador Geraldo Alckmin.

Nivaldo Santana explicou que há um conflito jurídico na lei que garante a complementação aos ex-trabalhadores, mas que o direito adquirido não pode ser retirado de seus beneficiados. Para o deputado, a realização do ato público e a reunião com o presidente da Assembléia atingiram seu objetivo. "Foram criadas as condições políticas necessárias para levarmos ao governador os problemas desses milhares de ex-funcionários da Sabesp e de outras empresas estatais", afirmou.

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