Da Tribuna


23/02/2011 18:43

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Onde está o dinheiro?



Olimpio Gomes (PDT) afirmou que, de acordo, com o contrato entre a TV Cultura e a Assembleia, cada deputado teve direito a 24 inserções na tevê, que recebeu da Casa R$ 4 milhões por 2.068 inserções. Entretanto, Olimpio disse que não teve todas essas inserções e muitos colegas também não as tiveram. "Se tivemos ano eleitoral e mais dois recessos, como pode a Casa pagar a totalidade das inserções? Onde foi parar o dinheiro público? A Mesa Diretora deve responder". (MZ)



SPPrev



Carlos Giannazi (PSOL) disse estar perplexo com o PLC48/2010, que altera várias leis. "O projeto é confuso e complexo, foi apelidado de "X-Tudo"". Segundo o deputado, em seu artigo 5º, o PLC marginaliza o servidor efetivo na SPPrev ao colocar os cargos de chefia como não obrigatórios de servidores efetivos, dando margem a manobras que poderão marginalizar os funcionários concursados. (MZ)



Salario mínimo



Donisete Braga (PT) comentou a votação do salário mínimo no Senado Federal, provavelmente referendando o valor de R$545 deliberado pela Câmara. O deputado entende que as políticas sociais implantadas pelo governo Lula e agora pela presidente Dilma propiciaram uma maior qualificação da mão de obra e evitando que muitos passem fome no Brasil. "A presidente Dilma quer recuperar o salário dos trabalhadores, não só pelo salário mínimo, mas com investimentos em qualificação". (MZ)



Cuidadores



Luiz Carlos Gondim (PPS) defendeu a extensão do transporte gratuito aos cuidadores de pessoas com algum tipo de deficiência. "O cuidador, hoje, tem o transporte gratuito quando está levando a pessoa necessitada a algum lugar, por exemplo, para deixá-la na Apae; na volta para casa e no retorno para buscar a pessoa com deficiência, ele é obrigado a pagar. Isso é absurdo! É uma situação delicada, precisamos estender o passe ao cuidador", finalizou. (MZ)



Apagão



Marcos Martins (PT) referiu-se aos últimos apagões na cidade de São Paulo. "Sugeri que os fornecedores responsáveis pela energia elétrica fossem convidados para vir a Casa esclarecer a situação, entretanto uma empresa se justifica culpando a outra. Tem de existir um mediador, para que este possa explicar o problema em vez de culpar alguém". Martins sugeriu chamar o secretário de Energia, José Aníbal. Comentou a grande quantidade de semáforos que estão sem funcionar e afirmou que é de responsabilidade estatal fornecer energia a todos e tomar providências para que não haja interrupções. "Sem luz, a população fica desnorteada". (DV)



Salário mínimo



Carlos Giannazi (PSOL) disse acreditar que o valor de R$ 545 seria o mais votado em Brasília para salário mínimo. "O PSDB propôs R$ 600, o DEM R$ 560 e o PSOL enviou uma emenda com o mínimo de R$ 700, mas tudo indica que a Dilma tem a maioria ". Para Giannazi, o piso salarial proposto é baixo e não atende às necessidades da população como deveria. Comentou a proposta do governador Geraldo Alckmin em aumentar o salário regional para R$600, mas o deputado criticou o projeto, alegando que os funcionários públicos não terão esse aumento. (DV)



Médico para as mulheres



Luis Carlos Gondim (PPS) criticou o atendimento nos hospitais em relação aos exames de mamografia e ultrassonografia, entre outros. "São problemas antigos que já poderiam ter sido resolvidos". Segundo Gondim, consultas e exames continuam de difícil acesso, impedindo que mulheres cuidem da prevenção de doenças. O parlamentar disse que se sente frustrado como médico e como deputado por pedir atenção para essa situação e não obter respostas. "O que acontece é que certas influências não deixam o problema ser resolvido", insinuou. (DV)



Tratamento indigno



Olimpio Gomes (PDT) mencionou um vídeo que vem sendo veiculado na internet, mas que aconteceu em 2009, no qual aparece uma escrivã sendo algemada e revistada por policiais masculinos em uma delegacia na zona sul de São Paulo. A escrivã, acusada de receber propina, foi despida na frente de todos. Gomes lamentou as cenas, que chamou de horrorosas. "Se ela violou alguma conduta, aquela não seria a maneira de pagar por isso. Despida por homens mesmo com uma policial mulher presente, que podia revistá-la. A lei exige que mesmo os marginais recebam tratamento digno". Contou que o processo contra os policiais foi arquivado pelo Ministério Público. (DV)



Osasco



Marcos Martins (PT) comentou a implantação de UTI infantil em hospitais regionais e afirmou que é autor de emenda orçamentária nesse sentido. De acordo com o parlamentar, essa ideia tem dado certo, e citou como exemplo o hospital de Osasco. Afirmou que este vem há dois meses atendendo as necessidades da região e disse que houve avanço significativo no atendimento. Depois, Martins criticou o Metrô: "Um transporte que não sai da grande metrópole não pode ser chamado de metrô. Estamos atrasados". Também criticou a implantação de pedágios, alegando ser absurda a cobrança para quem se desloca a uma cidade vizinha. (DV)

alesp