Notas do Plenário


19/09/2008 19:17

Compartilhar:


Culpa do governador

O governo conseguiu paralisar mais uma categoria de seus servidores no Estado, desta vez os policiais civis, e quem se prejudica é a população, disse Carlos Giannazi (PSOL), que ainda lamentou que a legislação autoritária impede que os policiais militares se manifestem. "Os servidores, que vivem uma insatisfação generalizada com a política salarial, baseada em gratificações que não levam a nada, destróem as carreiras e prejudicam os aposentados, pois não são incorporadas ao salário", explicou. Giannazi afirmou que os servidores tentam negociar há tempos, mas o governo não atende às suas reivindicações e "vem com medidas punitivas e autoritárias". (MF)



Greve da Polícia Civil

"Mais um dia de paralisação da Polícia Civil, e a verdade é uma só: os policiais chegaram à greve por conta da irresponsabilidade do governo do Estado. E se a situação ficar pior, a Polícia Militar passará por cima de regulamentos e se unirá à paralisação", alertou Olímpio Gomes (PV). Ele voltou a apontar as dez mentiras constantes em matérias pagas pelo governo e publicadas nos jornais de 18/9 e ainda reclamou de intimidação que sofreu por parte da Corregedoria da Polícia Militar quando participava de manifestações de apoio à greve. (MF)



Direitos Humanos

A pauta da VI Conferência Estadual de Direitos Humanos, a ser realizada no dia 27 de setembro próximo, na capital, foi divulgada por Adriano Diogo (PT). No evento, que terá participação de representantes de diversas entidades do setor, serão discutidas e aprovadas as propostas e moções tiradas em grupos de discussão realizados em agosto. (MF)



CPI da Educação

"Vamos abrir a caixa-preta do FDE (Fundo de Desen­volvimento da Educação), pois não é possível que esta situação persista", conclamou Carlos Giannazi (PSOL) ao pedir apoio à instalação na Alesp da CPI da Educação. "São inúmeras as denúncias de superfaturamento e obras mal-acabadas nas escolas estaduais, que levam à necessidade de investigação sobre os contratos de obras, que não são fiscalizadas por aquela instituição." (MF)



Propaganda disfarçada

A prática do governo do Estado de veicular anúncios, "que são propaganda eleitoral indireta, para tentar alavancar a candidatura de seu partido", foi criticada por Adriano Diogo (PT). Ele citou caso de publicidade, suspensa pelo TRE, cujo mensagem indicava, enganosamente, que os rios que passam por parques estaduais estão despoluídos. Agora, está no ar uma propaganda que elogia a Educação, citou o deputado, que questionou a validade da "lei da mordaça", que vale para deputados e não para o governador. (MF)



Bico é crime?

A aprovação, em Brasília, de PL que criminaliza e amplia as penas para quem formar milícias com fins criminosos foi comentada por Olímpio Gomes (PV), que deplorou o artigo 4º da matéria remetida ao Senado, que torna crime a segurança patrimonial, com aumento de pena e perda de função ao agente público. "Ninguém lê os projetos?", perguntou o deputado, afirmando que "tudo conspira contra a polícia". Ele ainda citou norma interna da Alesp que obriga as policiais femininas a usarem um casquete que ocasiona dor de cabeça. (MF)



Mais uma gratificação

Manifestação do professorado paulista contra o PLC 41/2008, que institui uma bonificação por resultados, foi comentada por Carlos Giannazi (PSOL). Segundo ele, o projeto é "mais um ataque aos servidores, que sofrem com a falta de política salarial", disse. "Ao prejudicar os servidores " lembrou ele ", o governo do Estado prejudica a maioria da população, que depende dos serviços públicos para ter acesso à saúde, educação e segurança. Giannazi ainda criticou a redução do número de aulas da educação para adultos mantida pela prefeitura da capital, e pediu que a portaria seja revogada e as aulas repostas. (MF)



Propaganda eleitoral

A Justiça Eleitoral deferiu a suspensão da propaganda da empresa privada de distribuição de água Sabesp. A veiculação em televisão e rádio, segundo Adriano Diogo (PT), faz menção a parcerias com a prefeitura da capital. O petista informou que o pedido de suspensão foi feito pela candidata à prefeitura de seu partido. O governador também recebeu críticas de Diogo, pois, para abordar o assunto Educação nas propagandas eleitorais, divulgou o ensino ministrado pelas escolas estaduais. "Nelas os alunos são excluídos e saem de lá despreparados", afirmou o petista, dizendo que o governo fala de uma educação que não existe. (ME)

alesp