O deputado Carlos Zarattini (PT) analisou a crise no setor energético paulista diante da futura privatização da CESP/Paraná afirmando que o interesse dos novos proprietários privados será o de retomar os investimentos feitos na aquisição - e não implementar melhorias.

Zarattini protestou também contra o fato de que "o governo quer apostar tudo nas termoelétricas, com base no gás importado da Bolívia com um custo vinculado às variações do dólar norte-americano que será transferido à energia. "Mas o povo não recebe em dólares", afirmou ele. Acrescentou ter-se reunido, no ano passado, com o vice-governador Geraldo Alckmin, a quem foi provado que as usinas CESP/Paraná e Sergio Mota podem ser mantidas pelo Estado por estarem com seus custos já equacionados dentro de seus orçamentos e por estarem capacitadas a fornecer energia a um custo de R$ 3,00 o quilowatt, enquanto o custo do quilowatt da termoelétrica seria de R$80,00.