Tribuna popular


20/04/2005 15:42

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Promovido

Segundo a representante do Núcleo de Apoio a Pais e Alunos de São Paulo (NAPA), Cremilda Estella Teixeira, um professor da escola estadual Otacílio de Carvalho Lopes, ao invés de ser punido por ter agredido um aluno, foi promovido a coordenador pedagógico. Apesar de existir um boletim de ocorrência e várias testemunhas, após um ano a denúncia encontra-se parada na 1ª Comissão Processante da Secretaria de Educação. Para Cremilda, este fato demonstra o descaso com que a educação é tratada no Estado.

Agressão ao menor

Para Maria Teresita Souza Amaral, do Instituto São Paulo de Cidadania e Política, a proposta de realizar um plebiscito com a população sobre a redução da idade penal é uma agressão ao menor. Segundo ela, após 15 anos de implantado, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ainda não foi aplicado em sua integralidade. "Simplesmente propor este plebiscito sem que a população seja esclarecida sobre o ECA e todos os passos que deveriam ser dados pelos poderes constituídos para dar assistência ao menor é colaborar para a destruição de todo o esforço democrático no País", afirmou.

Conselho de representantes

O descaso com que o prefeito José Serra vem tratando a questão do conselho de representantes das subprefeituras mereceu a crítica de Edson Gonçalves, presidente do Conselho de Leigos da Arquidiocese de São Paulo. Para Edson, a lei que aprovou o conselho, apesar de trazer problemas como a forma de representação e seu caráter apenas consultivo, era um avanço. "O que nos deixa decepcionados é a postura da prefeitura de não recorrer da decisão judicial que anulou a promulgação da mesma. Isto atesta o desinteresse em fortalecer a participação popular nas decisões do governo", afirmou.

Segunda classe

Para Maria Márcia da Silva Kesselring, presidente do Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo, o governo estadual vem tratando os funcionários públicos como cidadãos de segunda classe. Para a sindicalista, a dificuldade de se estabelecer um diálogo com o governo para a implantação de uma data-base de negociação salarial e buscar mecanismos de valorização e qualificação, atestam este descaso.

Denúncias

Segundo Mauro Alves da Silva, do Movimento Comunidade de Olho na Escola Pública, a Secretaria Estadual de Educação se recusou a responder ofício da entidade que solicitava a publicação das denúncias apresentadas para a Secretaria no ano de 2004 e seus encaminhamentos. Mauro também lembrou os fatos ocorridos na Escola Estadual Otacílio de Carvalho Lopes, que motivou um boletim de ocorrência e a abertura de um processo administrativo que está há um ano esperando uma conclusão.

Elogios

Para Alex T. Santos, da Associação de Moradores do Jardim Lalo, o Governo Federal merece elogios pelo programa Consórcio Social da Juventude, que está possibilitando que vários jovens possam ter uma formação que os qualifique para o mercado de trabalho.

Ouvidoria surda

A qualidade da educação, onde o aluno é prioridade, e a implantação de uma ouvidoria em todas as Secretarias estaduais, que não seja surda, é o que solicitou Anderson da Silva Cruz, do Rotarac Mandaqui

Diálogo

O representante do Sindicato dos Servidores da Assembléia Legislativa (Sindalesp), Filemom Reis da Silva, saudou os novos tempos da Assembléia Legislativa com a eleição da nova Mesa Diretora, que, segundo ele, tem se mostrado sensível aos pleitos dos funcionários.

Caos no atendimento

"O IAMSPE atravessa uma crise que tem levado o caos ao atendimento dos funcionários públicos que necessitam de serviços médicos", afirmou Marcos Francisco Alves, presidente da Comissão Consultiva Mista do IAMSPE. Marcos solicitou o apoio de todos os deputados para que seja aprovada lei que obriga o governo estadual a repassar recursos ao IAMSPE.

Estado de sítio

Para Ianete dos Santos, da ONG Embu-Guaçu em Ação, os moradores do município estão vivendo uma situação de isolamento comparável a um estado de sítio. Segundo Ianete o poder público tem se mostrado indiferente ao sofrimento da população e a EMTU, apesar de todas as tentativas do movimento organizado de moradores, não acena com nenhuma atitude para resolver o problema de transporte coletivo da região. "As empresas fazem o que querem, não respeitam horário e deixam uma população inteira isolada", afirmou Ianete.

alesp