Deputado Pedro Mori também pede mais segurança para São Paulo

PLENÁRIO
28/11/2000 18:56

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O deputado Pedro Mori (PDT) falou sobre crimes ocorridos em São Paulo. O primeiro foi o assassinato da enfermeira Izaura Silva Pinheiro, de 55 anos, que saía de uma prova de fantasia de Carnaval acompanhada de duas pessoas, em um assalto em um farol. Outro caso citado foi o de assaltantes que roubaram uma blazer estacionada no pátio da 4.ª DP e a levaram até a Vila Clarice; lá, vestidos com uniformes de policiais, realizaram uma blitze de assaltos e depois roubaram todo o conteúdo de um carro-forte. "Amanhã pode ser Pedro Mori, pode ser qualquer um. É falta de capricho dos governos, mas somos todos co-responsáveis", afirmou. O parlamentar ressalta que os atos de criminalidade aumentam a cada dia. "Essa polícia foi a que mais prendeu nos últimos anos, mas foram anos em que mais bandidos fugiram" . Para o deputado, a questão não se limita apenas à distribuição de viaturas, mas à construção de um grande presídio agrícola, "com a colaboração de todos, onde os presos contribuirão com seu trabalho para a produção de alimentos. Escola de criminalidade e paredão não adianta. Bandido tem de trabalhar e pagar com sacrifício, sustentar quem prefere passar fome a roubar. Vamos dar as mãos e construir o maior presídio de São Paulo, um CEASA contra a fome - sopa na creche e nenhuma fome no Estado. Vamos realizar uma política de resultados." Sobre o aumento dos combustíveis, Mori afirmou que "a gasolina está dolarizada, os pedágios deverão aumentar com a incorporação do ISS pelas prefeituras às taxas atuais, as privatizações estão sucateando o Estado - mas os funcionários públicos não receberam aumento nenhum. Será que o governo não vai dolarizar tudo tão discretamente como fez com a gasolina?"

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