Exigência de receituário médico legível para a população é objeto de Moção


16/11/2000 17:35

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Pelo menos metade da população que se utiliza de receitas médicas para a compra de medicamentos não consegue entender, no mínimo, 10 por cento da prescrição apresentada pelo médico. Segundo o deputado Vitor Sapienza, líder do PPS na Assembléia Legislativa, "trata-se de uma questão de cultura, que há décadas se tem permeado ao dia-a-dia do brasileiro sem que nunca esse fato tenha recebido a devida atenção".

Preocupado com que esta situação possa causar dano maior à população, Sapienza apresentou Moção para tornar obrigatório - em âmbito nacional - a todos os profissionais da área de saúde dos hospitais públicos, filantrópicos, beneficentes e santas casas, prescreverem, em letra de forma ou de imprensa, datilografada ou computadorizada, os receituários médicos e odontológicos.

Sapienza argumenta que prescrever receitas de forma legível deveria ser regra, uma vez que o Código Brasileiro de Ética Médica, em seu artigo 39, diz: "É vedado ao médico receitar ou atestar de forma secreta ou ilegível, assim como assinar em branco, folhas de receituários, laudos, atestados ou quaisquer outros documentos médicos".

(Mais informações, ligue para o gabinete do deputado Vitor Sapienza - 3886-6737 / 6763)

alesp