A deputada Maria Lúcia Prandi (PT), presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, fez dura crítica à base governista, que não comparece à maioria das reuniões do colegiado. A falta de quórum para deliberações impede o andamento dos trabalhos. Das 14 reuniões convocadas durante o ano, oito não aconteceram por falta de quórum. A parlamentar fez a denúncia nesta quarta-feira, 17/11, durante discurso em plenário.

"Que eu saiba, a Assembleia ainda não entrou em recesso", ironizou a deputada, queixando-se que a falta de quórum impediu a realização de reunião extraordinária na terça-feira, 16/11, e de reunião ordinária, no dia 10/11.

Na convocação extraordinária, a parlamentar pretendia limpar a pauta, colocando em votação 13 projetos de lei que aguardam parecer, além de um projeto de lei complementar, cinco moções e outros pleitos relacionados a questões educacionais.

"Na impossibilidade de comparecer, o titular pode designar um deputado suplente para substituí-lo. Não vejo outro motivo para a base governista não comparecer, a não ser as questões de ordem política", afirmou. Dos sete titulares da Comissão de Educação, quatro pertencem a partidos da base governista, sendo dois do PSDB, um do DEM e um do PV. Há ainda dois integrantes do PT e um do PSOL.



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