Da Tribuna


02/08/2010 19:49

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"Vale-coxinha"



Os profissionais da educação não estão recebendo o vale-refeição, apontou Carlos Giannazi (PSOL), que reclamou do valor de R$ 4 do chamado "vale-coxinha", considerando-o "baixo e degradante". Gianazzi pediu a aprovação de PL de sua autoria que prevê que o reajuste do vale-refeição siga o do salário mínimo regional. Ele divulgou a realização, no próximo dia 4/8, de audiência pública com os servidores do Judiciário, que estão em greve há 94 dias pedindo reajuste dos salários. O deputado disse estar colhendo assinaturas para instalação a CPI do Judiciário, por conta de "verdadeiras aberrações" existentes, como a falta de gestão democrática e de transparência. (MF)



"Estelionato mental"



O problema da impunidade é sério no país, disse Edson Ferrarini (PTB), que defendeu a necessidade de rever a legislação penal, pois só no Estado de São Paulo 95% dos crimes ficam sem punição. Há também falta de severidade na legislação,"porque tudo é feito para beneficiar o delinquente". Ferrarini falou ainda que o problema com as drogas responde por 50% da população carcerária, e criticou o "estelionato mental" perpetrado por pessoas e órgãos de imprensa que defendem a liberação da maconha. "Não dá para comparar o Brasil com a Holanda", afirmou, para em seguida defender um grande programa de prevenção nos municípios. (MF)



Políticas públicas



Donisete Braga (PT) ressaltou a necessidade de os candidatos a cargos eletivos debaterem a criação de políticas públicas para o Estado. Em especial, o parlamentar citou a área da segurança pública (mencionando a falta de estrutura para a recuperação dos jovens abrigados na Fundação Casa e os baixos salários dos policiais) e, na área dos transportes, o traçado do trecho sul do Rodoanel. Para Donisete, a falta de planejamento na rodovia prejudica a população. (LP)



Praças de pedágio



Crítico da política estadual adotada para a manutenção do sistema rodoviário, Carlos Giannazi (PSOL) informou que, no primeiro semestre de 2010, as concessionárias que administram as estradas paulistas faturaram cerca de R$ 3 bilhões. "O Estado de São Paulo tem o maior número de pedágios de toda a América Latina e os valores cobrados está entre os mais caros do mundo, ao lado das tarifas cobradas nos Estados Unidos, na Europa e no Japão". (LP)

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