O líder petebista em São Paulo, deputado Campos Machado, vê com simpatia a incorporação do PDT ao PTB. Mas adverte que o processo de "fusão" traz preocupação ao partido. O problema tem nome e sobrenome: Leonel de Moura Brizola. "Há uma antipatia mútua entre o caudilho e São Paulo", dispara Machado, dizendo que não há como aceitar uma interferência de Brizola no PTB paulista, num Estado onde nunca teve força. "Não dá para se submeter de maneira alguma ao comando brizolista", acrescenta.

Para Machado, vice na chapa de Geraldo Alckmin, Brizola pode inviabilizar o projeto do PTB/SP de se transformar na maior força política do Estado. O partido conta hoje com mais de 500 mil filiados, elegeu mais de 70 prefeitos, trabalha para receber 50 eleitos de outras legendas, mais de mil vereadores e 10 deputados estaduais, podendo chegar a 12 no início do próximo ano.

(Mais informações, ligue para o gabinete do deputado Campos Machado - 3886-6636/6664)