A deputada estadual Rosmary Corrêa (PMDB) disse que ela e os demais membros da CPI do Narcotráfico têm ficado a cada dia mais horrorizados com as notícias que lhes têm chegado a respeito dos presos da Casa de Detenção e das cadeias de São Paulo. "É de estarrecer!" Rosmary relatou o caso do policial designado para fazer a escolta do preso conhecido como Pateta, que "evadiu-se". De acordo com Rosmary, o policial afirmou que não saiu com o preso, apesar de ter chegado às mãos dos deputados da CPI as autorizações de saída com a designação. Para a deputada, a CPI do Narcotráfico tem agora de escolher entre dois caminhos: ou pedir a prorrogação dos trabalhos "porque ainda há muito a se investigar", ou encerrar com a sugestão de que, no capítulo de evasões, houvesse uma nova CPI "para que se possa fazer uma averiguação mais completa, detalhada e meticulosa". Rosmary lembrou que há uma lista de 28 CPIs para serem aprovadas, mas que, no caso dos presídios, deve haver um consenso para que a CPI seja aprovada. Segundo ela, "ninguém garante que hoje, quem está roubando, matando ou estuprando não tem como álibi perfeito estar preso".