Bancada feminina cresce 25% na Assembléia paulista


11/10/2002 19:30

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DA REDAÇÃO

O Tribunal Superior Eleitoral determinou que os partidos destinassem cota mínima de 30% de suas candidaturas, nas eleições deste ano, às mulheres. As urnas ignoraram essa proporção, pelo menos no caso da Assembléia Legislativa paulista: tomarão posse em 2003 apenas dez deputadas, o equivalente a pouco mais de 10% do número de parlamentares estaduais.

Em relação à bancada atual, no entanto, o número de deputadas cresceu 25%. Entre as oito parlamentares com mandato, três não se reelegeram: Edir Sales (PL), Maria do Carmo Piunti (PSDB) e Terezinha da Paulina (PFL). Célia Leão (PSDB), Maria Lúcia Prandi (PT) e Rosmary Corrêa (PMDB) foram reeleitas. Edna Macedo (PTB) e Mariângela Duarte (PT) disputaram um mandato na Câmara dos Deputados, mas apenas a primeira conseguiu eleger-se.

Por outro lado, é do sexo feminino a pessoa que recebeu maior votação em 2002: Havanir Nimtz, do Prona, com mais de 680 mil votos, só perdeu para a votação na legenda no PT. Foram eleitas também, para a próxima legislatura, Analice Fernandes e Maria Lúcia Amary (PSDB), Ana do Carmo e Beth Sahão (PT), Anna Martins (PC do B) e Maria de Jesus (PTN). Com três deputadas cada, PSDB e PT serão os partidos com maior número de mulheres no Parlamento paulista.

alesp