Metas cumpridas por Lula O presidente Lula deixa seus oito anos de governo com 87% de aprovação pela população brasileira, anunciou Donisete Braga (PT). Ele ressaltou o fato de essa gestão ter cumprido e até ampliado suas metas de governo, como a geração de empregos, que dos 10 milhões prometidos, terminará o período com 16 milhões. Braga afirmou que essa política de geração de emprego e renda deverá ter continuidade na gestão Dilma, período em que haverá recursos oriundos da exploração do petróleo no pré-sal. O deputado ainda elogiou artigo de Benjamin Steinbruch, intitulado "Prezado presidente Lula", que faz análise de sua gestão. (MF) Patrimônio público será exterminado A intenção do prefeito da capital Gilberto Kassab de vender terreno onde estão construídos equipamentos públicos no bairro de Itaim-Bibi, onde há escolas, creche, biblioteca, teatro, área verde e casarão histórico foi criticada por Carlos Giannazi (PSOL). Segundo o deputado, os prédios públicos são bem utilizados, sendo que as escolas atendem aos moradores da favela de Paraisópolis. Ele denunciou que o terreno deverá ser vendido para construção de condomínios de luxo, o que é "uma afronta aos direitos dos usuários dos serviços públicos. O extermínio do patrimônio público é um tipo de procedimento que não pode ser tolerado", finalizou. (MF) Área recuperada para Poupatempo A intenção de compra, pela prefeitura de Santo André, de terreno que pertence à empresa Rhodia para instalação de uma unidade do Poupatempo e que estaria contaminada foi comentada por José Bittencourt (PDT). De acordo com o deputado, que foi relator da CPI das áreas contaminadas na Assembleia, a Cetesb atestou que não mais existem problemas na área, que foi totalmente recuperada, mas disse que irá investigar a situação, para que a população da Santo André tenha tranquilidade. Bittencourt ressaltou a importância da construção do Poupatempo naquela cidade, uma vez que o de São Bernardo do Campo está congestionado. (MF) Legislativo prostrado "Logo mais vamos fazer de conta que vamos debater o Orçamento para 2011", disse Olimpio Gomes (PDT), que lamentou que a Assembleia esteja "prostrada diante do Executivo", pois vai votar o que o governo quer. "Fizemos o jogo de faz de conta que estamos preocupados com o aumento do Judiciário, mas não há um centavo previsto para aumento de nenhuma categoria do funcionalismo", argumentou Gomes. O deputado condenou ainda a Operação Delegada, na qual os policiais militares em dias de folga atuam no combate ao comércio ambulante ilegal no centro do município paulista. "É o "bico" oficial", alertou. (MF/DK) Ministro da Saúde Carlos Neder (PT) expressou satisfação devido à decisão da presidente eleita, Dilma Rousseff, de nomear como ministro da Saúde o médico Alexandre Padilha, atual ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais. "O ministro reúne características essenciais, que englobam política e saúde, e também ocupou importantes funções no governo Lula". O parlamentar ainda aprovou a ideia de a pasta da saúde ser administrada por alguém filiado ao Partido dos Trabalhadores. (DK) Orçamento 2011 "Estamos nos mobilizando para que haja uma alteração significativa dessa peça orçamentária apresentada, que é antissocial e autoritária. O parecer é uma afronta", comentou Carlos Giannazi (PSOL) sobre o PL 711/2010, que prevê a receita e fixa a despesa do Estado para 2011 no valor de R$ 142 bilhões. Ele ainda afirmou que a peça orçamentária não contempla os investimentos solicitados pelo Hospital das Clínicas e pelo Hospital do Câncer, e que somente 0,34% dos gastos públicos são destinados à área da assistência social. "É um descaso com a população e com os funcionários públicos", protestou. (DK) PL 45/2010 "Eu tive oportunidade de conhecê-la e posso afirmar que é uma pessoa séria, responsável e vai ajudar muito nessa Pasta", disse Marcos Martins (PT) sobre Ana de Holanda, nomeada ministra da Cultura. O deputado ainda criticou o setor de transporte; pediu aos deputados que votem contra o PL 45/2010, que direciona 25% das vagas do SUS para os planos de saúde; e afirmou que países vizinhos, como Argentina, Uruguai e Chile já proibiram o uso do amianto, assim como as secretarias estaduais de Saúde, Meio Ambiente e Cultura. "Espero manter esse apoio já conquistado e ampliá-lo ainda mais". (DV) SUS Luis Carlos Gondim (PPS) criticou o PL 45/2010. Para o parlamentar, o Legislativo não pode fechar o ano destinando 25% das vagas do SUS aos planos de saúde. O deputado considerou o projeto um absurdo, e propôs que uma nova discussão com o futuro governador. Segundo Gondim, Geraldo Alckimin é médico e poderia estudar a situação, tornando o PL mais ameno. "Não temos obrigação de votar isso agora, esse projeto deveria ser revisto, porque ele não afetaria aqueles que têm plano de saúde, mas sim os que não têm, e que sofrem em uma fila de pelo menos 6 meses à espera de atendimento". (DV)