A deputada Maria Lúcia Prandi (PT) enviou ofício ao presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Wagner Rossi, protestando e cobrando providências para que seja restabelecido o atendimento médico-hospitalar oferecido aos portuários e seus familiares pela empresa Intermédica - Sistema de Saúde. O atendimento está suspenso desde as 8 horas do dia 6, por causa do atraso no pagamento, por parte da Codesp, das parcelas dos últimos três meses. O débito totaliza, segundo a Intermédica, cerca de R$ 3,7 milhões.

Prandi foi procurada por um grupo de portuários, preocupados com a situação e indignados com o atraso no repasse dos recursos para a administradora do convênio médico "É um absurdo que milhares de portuários e seus familiares sejam prejudicados. Muitos fazem tratamentos permanentes e uma interrupção abrupta poderá ocasionar danos gravíssimos à saúde dessas pessoas", enfatizou a deputada. "Os trabalhadores da ativa têm sua parcela descontada no holerite e os aposentados vão aos sindicatos pagar sua contribuição mensalmente. Não há como justificar falta de recursos."

De acordo com informações obtidas junto à Intermédica, o convênio com a Codesp é mantido há quase quatro anos, beneficiando 19 mil pessoas, entre portuários e seus familiares. "Essa interrupção tem que ser revertida imediatamente. Seu prolongamento fere os direitos dos trabalhadores e também poderá acarretar problemas no Sistema Único de Saúde, que já não dá conta da demanda e ficará ainda mais sobrecarregado", finaliza a parlamentar.

(Mais informações, ligue para o gabinete da deputada Maria Lúcia Prandi - 3886-6848/6854)