Para deputado, explicações do presidente da Sabesp não convencem


23/10/2003 16:39

Compartilhar:


Da assessoria do deputado Nivaldo Santana

O presidente da Sabesp, Dalmo Nogueira Filho, esteve na Assembléia Legislativa na manhã da última terça-feira, dia 21, para prestar esclarecimentos a respeito da crise no abastecimento de água que atinge parte da Grande São Paulo. Além dele, também participou da reunião, promovida pela Comissão de Serviços e Obras Públicas, o secretário de Energia e Recursos Hídricos, Mauro Arce.

Através de uma longa explanação, ambos procuraram explicar os motivos que obrigaram a Sabesp a, mais uma vez, adotar o racionamento como forma de minimizar os efeitos da falta d'água em alguns municípios. Para o deputado estadual Nivaldo Santana, o presidente da Sabesp e o secretário de Estado se limitaram a repetir os argumentos que vêm sendo transmitidos à imprensa nas últimas semanas, deixando algumas questões em aberto. "Ambos disseram que a principal causa para o racionamento é a chuva insuficiente, omitindo a questão-chave, que é o problema no direcionamento dos financiamentos da empresa", afirmou.

Para Santana, é necessário investir - de forma adequada - na produção de água, na capacidade de armazenamento e na incorporação de novos mananciais ao sistema de abastecimento da Grande São Paulo. "É preciso adotar uma nova política de investimento, que inclua também campanhas permanentes de conscientização do uso racional da água, algo que só é utilizado como medida de emergência pelo atual governo", disse o deputado, logo após a reunião.

Metroviários na Assembléia Legislativa



O deputado estadual Nivaldo Santana, líder do PCdoB, recebeu na última quarta-feira, dia 22/10, uma comissão de metroviários na Assembléia Legislativa para tratar das demissões em massa ocorridas no Metrô de São Paulo.

Segundo depoimento da comissão - formada pelo presidente do Sindicato dos Metroviários, Godoy Montesinos, pelo presidente da Associação dos Engenheiros do Metrô, Emiliano S. Afonso Neto, e pelos representantes do Sindicato dos Engenheiros, da Associação dos Aposentados do Metrô e da Federação Nacional dos Metroviários -, a direção do Metrô enviou, a partir do dia 13 de outubro, uma carta de demissão a cerca de 220 metroviários.

Acompanhada pelo deputado Nivaldo Santana, a comissão foi recebida pelo líder do governo na Casa, deputado Vanderlei Macris, que se comprometeu a discutir com a direção da empresa e a Secretaria de Transportes Metropolitanos os problemas apontados.

Segundo Nivaldo Santana, a avaliação dos representantes sindicais é a de que, "além da truculência das demissões, se o problema não for revertido quem perderá é a população e a própria empresa, que se verá privada de trabalhadores e técnicos responsáveis por um dos melhores metrôs do mundo, dotado de tecnologia de ponta e considerado um dos serviços públicos de maior qualidade em São Paulo."

O deputado Nivaldo Santana protocolou, no mesmo dia, um pedido na Comissão de Relações do Trabalho para que o presidente da empresa e o secretário da área venham até a Assembléia Legislativa debater as razões do corte em massa de trabalhadores.

gabinete@nivaldosantana.com.br

alesp