Moradores de conjunto habitacional de Cubatão reclamam providências da CDHU

A deputada Mariângela Duarte discute, nesta segunda-feira, com a CDHU drama dos moradores do Casqueiro, em Cubatão
18/01/2002 16:16

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O presidente regional de Santos da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) do Estado de São Paulo, João Plínio Paes de Barros Jr., recebe nesta segunda-feira, 21/01, às 15 horas, a deputada Mariângela Duarte (PT).

A deputada irá acompanhada da vereadora de Cubatão Márcia Rosa (PT) e de moradores do Conjunto Habitacional São Judas Tadeu, do Jardim Casqueiro, de Cubatão, a fim de cobrar solução urgente para os graves problemas dos 448 apartamentos dos 28 blocos residenciais, que há oito anos perduram, isto é, desde a construção.

Dilatação nas juntas de aço das estruturas; rachaduras nas paredes de concreto; infiltração de água nos apartamentos; corrosão nas partes metálicas; e falta de serviços de conservação são as queixas dos moradores, que já somam inúmeras reclamações e ações judiciais.

Apesar de a CDHU ter contratado, sob licitação, a construtora Teor, que há mais de três anos vem executando reformas - após o IPT emitir laudos técnicos recomendando alterações nas estruturas de aço e impermeabilização nos apartamentos -, a água da chuva e dos reservatórios de fibra de vidro continua escorrendo pelas paredes, comprometendo cerca de 50 apartamentos.

Pisos que ameaçam ruir (como o primeiro andar do bloco 24); relógios medidores despencando, tomados por cupim (bloco 1); fiação elétrica à mostra vêm oferecendo risco; crianças são impedidas de freqüentarem as áreas de lazer, pois ratos e cobras dominam o matagal que tomou os jardins, e alambrados estão caindo sobre o campo de futebol, que há quatro anos aguarda a cobertura.

As tubulações de gás também causam insegurança aos moradores, que não vêm utilizando o gás encanado, mesmo após ter sido trocado recentemente o sistema (houve vazamentos no anterior).

Os mutuários do conjunto vêm somando riscos e prejuízos, com seus imóveis sendo desvalorizados brutalmente. Desde o final de novembro, os moradores aguardam as providências prometidas pela CDHU, o que espera-se resolver nesta audiência do dia 21.

alesp