O novo massacre provocado pelo governo de Israel na faixa de Gaza, contra o povo palestino, deve ser amplamente condenado pela população mundial. Não podemos aceitar a versão do governo israelense de que estaria agindo em defesa própria. Sob esse pretexto, o Exército de Israel destrói escolas, hospitais e residências, matando muitos civis inocentes, num caso típico de terrorismo de Estado. Essa agressão sionista já provocou mais de 900 mortos, muitos deles crianças, mulheres e anciãos, desde 27 de dezembro passado. Esses ataques criminosos, que impedem a chegada de ajuda humanitária e submetem mais de 1,5 milhão de palestinos residentes no local à falta de alimentos, precisam acabar imediatamente. É importante frisar que o governo de Israel ocupa territórios palestinos com o apoio dos Estados Unidos, que é assim cúmplice da política de exterminação do povo palestino, ao qual, desde 1947/48, com a partilha da Palestina e a criação do Estado de Israel, se nega o direito de viver em sua própria terra natal. Presto aqui minha solidariedade ao povo palestino diante dos criminosos ataques que vem sofrendo por parte do governo de Israel e reafirmo total apoio à causa legítima desta sofrida população de ter um Estado soberano. Lamento ainda a omissão do presidente nacional do meu partido, senador Sérgio Guerra, pois, enquanto mais de 70 organizações sociais, políticas e culturais, entre as quais Cruz Vermelha e o Movimento Médicos Sem Fronteiras, realizam manifestações em todo o país contra o massacre promovido na faixa de Gaza pelo governo de Israel, o "líder" tucano fica literalmente omisso, ou pior, apenas critica a posição das lideranças de outros partidos políticos, que condenaram os atos brutais contra o povo palestino. Neste momento, o que está em jogo não são eventuais divergências partidárias, mas sim milhares de vidas humanas que estão tendo seus direitos violados em nome da prática condenável do sionismo como forma de racismo. *Pedro Tobias é deputado estadual pelo PSDB e um dos fundadores do Movimento Médicos Sem Fronteiras.