Expectativa



Dois assuntos foram abordados por Carlos Giannazi (PSOL): a reunião entre o governador do Estado e o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo para tratar de orçamento suplementar, de R$ 60 milhões, para que seja possível reposição salarial de 4,77% aos servidores daquele Poder, e a audiência pública em defesa da TV Cultura, que será realizada na Assembleia no dia 24/8, às 16h. O evento terá a presença dos sindicatos dos Jornalistas e dos Radialistas, de parlamentares e representantes da sociedade. "A TV Cultura corre o risco de ser extinta", alertou. (LP)



"Exterminador"



Chamando o presidente da Fundação Padre Anchieta de "o exterminador", Rui Falcão (PT) lamenta a perseguição que João Sayad vem promovendo contra os funcionários da TV Cultura. "É uma verdadeira devastação, que só foi contida pela grande mobilização dos funcionários e pela campanha eleitoral." Outro assunto mencionado por Falcão foi o corte do Executivo ao orçamento do Tribunal de Justiça. "Não isento o Judiciário de responsabilidade, mas o corte orçamentário é a questão central dessa crise." (LP)



Rigor excessivo



Questionando a Mesa Diretora do Parlamento paulista sobre o excesso de rigor do jornal Diário da Assembleia e da TV Alesp com relação à ausência de atividades dos parlamentares em suas edições, o deputado Carlos Neder (PT) ressaltou que a legislação garante ao parlamentar-candidato continunar com suas atividades durante o período eleitoral. "Observo que a atividade parlamentar sumiu. Não consta no jornal. É como se o parlamentar não tivesse imagem", argumentou. (LP)



Problemas na educação



Lamentando a forma como a Educação vem sendo tratada no Estado, o deputado Carlos Giannazi (PSOL) informou que algumas escolas da rede pública não têm quadras esportivas e, nas que têm, elas estão em mau estado de conservação. "Isso é uma afronta à Lei de Diretrizes e Bases da Educação", disse o deputado, questionando, ainda, o reitor da USP pela extinção do sistema de cotas que reservava 3% nas vagas na universidade para os alunos da rede pública. (LP)



Aumento da violência



Preocupado com o aumento da violência no interior do Estado, Hamilton Pereira (PT) afirmou que o fato se deve ao fechamento das escolas nos finais de semana, ao contrário do previsto no Programa Escola da Família. "O programa era importante até que o governo cortou 50% dos recursos destinado ao Escola da Família. Não são todas as cidades que têm centros esportivos, mas todas as cidades têm escolas. O objetivo era afastar os jovens da violência", destacou o deputado. (LP)



Recurso suplementar



Outro parlamentar a discursar em favor dos servidores do Judiciário paulista foi Olimpio Gomes (PDT). O deputado informou que às 17h desta quarta-feira, 18/8, haverá uma reunião entre o presidente do TJ e os líderes sindicais para deliberação sobre a proposta do governo do Estado. "Os servidores estão em greve há 110 dias devido à intransigência do presidente do tribunal no processo de negociação salarial. Com isso, a população é a maior prejudicada." (LP)



Patrimônio paulista



"A TV Cultura é patrimônio do povo paulista. Sua programação repercute no país e agradou gerações", disse Simão Pedro (PT), lamentando as medidas a serem adotadas pelo atual presidente da Fundação Padre Anchieta, João Sayad, que incluem excluir programas da grade, demitir mais de mil funcionários e deixar de prestar serviços na Assembleia Legislativa. Como vice-presidente da Comissão de Cultura, Ciência e Tecnologia, o parlamentar apresentou requerimento convidando o presidente da emissora para esclarecer suas propostas à comissão. (LP)



Profissionais da TV Cultura



Olimpio Gomes (PDT) solidarizou-se com "os 96 profissionais que dão vida a esta quase morta Assembleia Legislativa, dando conhecimento das poucas realizações, e omissões, ao transmiti-las aos municípios paulistas". Gomes referia-se ao já anunciado fim do contrato com a TV Cultura para a produção dos programas da TV Alesp. Ele criticou João Sayad por assumir a emissora, não para aperfeiçoá-la, mas, em sua opinião, para destruí-la. Quanto à situação da polícia paulista, Gomes lamentou ouvir do candidato Geraldo Alckmin o apoio ao chamado "bico", já que ele foi governador duas vezes e em nada melhorou os salários da PM. (OT)