Petistas questionam política estadual de Educação

Deputados denunciam: governo do PSDB fecha escolas e corta verba dos institutos de pesquisa
17/11/2003 15:01

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da assessoria de comunicação da Liderança do PT



Nesta semana, a bancada do PT no Parlamento paulista apontou irregularidades na condução do Estado e cobrou do governador Geraldo Alckmin e de seus secretários medidas para corrigir as distorções e atender às necessidades da população.

Resolução da Secretaria da Educação, que determina a não-abertura de matrículas e a ameaça de extinguir 59 Centros Específicos de Formação e Aperfeiçoamento do Magistério (CEFAMs), trouxe à Assembléia cerca de 200 estudantes que participaram de audiência da Comissão de Educação, presidida por Carlinhos Almeida, e cobraram do secretário Gabriel Chalita a manutenção dos Centros.

Na ocasião, Carlinhos informou que Maria Lúcia Prandi, quarta secretária da Assembléia, em parceria com Roberto Felício, já tinha requerido a vinda de Chalita à Comissão. "É notório que o secretário está se esquivando de debater a questão", observou Carlinhos.

A situação precária dos Institutos de Pesquisa do Estado foi relatada em audiência da Comissão de Cultura, Ciência e Tecnologia, promovida por Simão Pedro, com a presença de sindicalistas, que apontaram a gradual redução orçamentária e o arrocho salarial da categoria que, desde 1995, não recebe reajuste salarial.

Vicente Cândido, que também participou do debate, salientou a importância da valorização dos recursos humanos, e assim como Simão, lembrou que o Orçamento do Estado está em tramitação na Assembléia. Emendas destinando mais recursos para o setor contam com o apoio do PT.

Já a Comissão de Defesa do Consumidor da Assembléia discutiu o descumprimento do Código de Defesa do Consumidor pelos bancos, que cobram tarifas abusivas e promovem alterações unilaterais nos contratos.

Para Carlinhos Almeida, "o sistema financeiro presta serviços e precisa submeter-se ao Código". Sebastião Arcanjo (Tiãozinho) sugeriu a vinda à Assembléia do secretário da Justiça e Cidadania, Alexandre Moraes, para "mostrar de que lado o governo está".

alesp