Tribuna


21/10/2011 20:39

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Jurisprudência para não investigar



Sobre a possibilidade de o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa passar ao Ministério Público Estadual a tarefa de investigar as denúncias de possível venda das chamadas emendas parlamentares, Carlos Giannazi (PSOL) disse temer que a medida se torne jurisprudência para que a Assembleia perca seu papel investigativo. Gianazzi considerou que o deputado Olímpio Gomes teve uma brilhante participação na reunião do conselho desta quinta-feira, 20/10, com a apresentação de importantes denúncias. Gianazzi comentou notícia publicada nesta sexta-feira, 21/10, pelo jornal Folha S. Paulo. A reportagem refere-se a possível favorecimento de ex-assessor do secretário de Desenvolvimento Metropolitano do Estado, Edson Aparecido (PSDB) na aplicação das emendas parlamentares. (GN)



Meia Verdade



Olímpio Gomes (PDT) disse estar desapontado com os salários pagos aos policiais e agentes penitenciários de São Paulo. Segundo Gomes, projetos que tratam da remuneração dos policiais só foram discutidos pelo Plenário por pressão dos próprios PMs e agentes que reclamaram do baixo valor do aumento salarial oferecido. O deputado também informou que o governo do Estado de São Paulo se comprometeu a fazer uma folha suplementar para os reajustes dos servidores dessas categorias e concluiu afirmando que em relação a nenhuma classe profissional o governo está cumprindo a lei. "Pior do que mentira é a meia verdade", ponderou. (IR)



Propaganda enganosa



Demonstrando indignação com a defesa da legalização da maconha, feita por alguns movimentos, Edson Ferrarini (PTB) lamentou só ver pessoas a favor da medida. O deputado mencionou manual de sua autoria: "Elogiar a maconha é propaganda enganosa" e condenou a venda da droga no Brasil: "um dos países maiores do mundo tem 90% dos viciados em drogas pesadas iniciados no vício com a maconha". O deputado também defendeu a manutenção do posto mediato na Polícia Militar, que considera essencial. "Nossa PM tem que ser aplaudida, é a melhor do Brasil", finalizou. (IR)



Rigor na punição



Jooji Hato(PMDB) comentou a proibição do consumo de álcool para menores de idade, cuja lei foi sancionada na última quarta-feira, 19/10. Hato defendeu a punição rigorosa do responsável pela comercialização de bebida alcoólica para menores de idade. Lamentou que, apesar da proibição já existir, a punição recaia somente no âmbito criminal, e não no administrativo. Comemorou que, com a nova lei, o infrator poderá arcar com uma multa no valor de 87 mil reais, e até ter o seu estabelecimento fechado.(FG)

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