Considerado pela polícia um dos maiores contrabandistas e doleiros do país, o chinês naturalizado brasileiro Law Kin Chong veio à Assembléia Legislativa, para ser ouvido pela CPI Federal da Pirataria, munido de liminar concedida pelo ministro Cezar Peluso, do Supremo Tribunal Federal, proibindo o acesso de câmeras de TV, máquinas fotográficas e gravadores durante seu depoimento. Os membros da CPI ficaram indignados com a medida. Segundo seu presidente, deputado Luiz Antônio Medeiros (PL/SP), trata-se de cerceamento à liberdade de imprensa, em benefício que não foi concedido nem sequer a juízes acusados pelo Ministério Público Federal, como resultado das investigações da Operação Anaconda. Os membros da CPI querem avaliar as ligações entre Chong e os presos pela operação deflagrada pela Polícia Federal, entre eles o juiz João Carlos da Rocha Mattos, em prisão preventiva desde sexta-feira, na PF, acusado de chefiar uma quadrilha que pratica venda de sentenças judiciais e facilitação de contrabando. Os deputados estão reunidos neste momento, em sessão fechada, com a presença do promotor José Carlos Blat. Eles devem tomar medidas que, segundo Medeiros, necessitam de sigilo. (Aguarde mais informações)