Frente pela energia limpa e renovável será constituída no início de outubro

Brasil possui a matriz energética mais limpa do mundo, com suas hidrelétricas e com utilização do álcool combustível
21/09/2001 17:19

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DA ASSESSORIA

A Frente Parlamentar pela Energia Limpa e Renovável será constituída no próximo dia 2 de outubro, às 15 horas, no plenário Franco Montoro da Assembléia Legislativa de São Paulo.

A Frente, coordenada pelo deputado estadual Arnaldo Jardim (PPS), será composta por parlamentares de todos os partidos representados na Assembléia Legislativa, que se debruçarão sobre diversas questões ligadas ao desenvolvimento de fontes energéticas renováveis e menos poluentes. Entre as iniciativas previstas para serem discutidas, destacam-se: incremento da produção de energia elétrica a partir do bagaço de cana e outras fontes; mecanismos previstos no Protocolo de Kyoto, ligados ao combate ao efeito estufa, com o aproveitamento do enorme potencial da biomassa de resgatar carbono da atmosfera; regulamentação da Lei 10.547/2000, que dispõe sobre a utilização do fogo em atividades agrícolas e pastoris; pactos firmados entre governo e cadeia produtiva do setor sucroalcooleiro, para valorizar o emprego e estimular a utilização de carros a álcool, com a criação da chamada "frota verde".

O deputado Arnaldo Jardim lembra que o Brasil possui a matriz energética mais limpa do mundo, com suas hidrelétricas e com a utilização do álcool como combustível, seja diretamente para mover veículos (álcool hidratado) ou para aditivar a frota de veículos a gasolina (álcool anidro), situação esta que deve ser mantida e ampliada na medida em que se constitui num trunfo estratégico para o país. "Temos um potencial grande para melhorar ainda mais o nosso aproveitamento na produção de energia renovável, a partir do bagaço da cana-de-açúcar, das energias eólica e solar, além de outras fontes. Sem energia não há desenvolvimento e, seguindo os pressupostos da Conferência Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92) e do Protocolo de Kyoto, devemos apostar no fortalecimento da energia limpa e renovável, que cada vez mais ganhará importância estratégica na nova ordem econômica mundial do século XXI."

alesp