Da Tribuna


20/06/2011 18:57

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Máfia da saúde



"Estamos perplexos e estarrecidos em relação ao escândalo envolvendo o alto escalão do governo Alckmin", disse Carlos Giannazi (PSOL) sobre as fraudes no sistema público de saúde do Estado. O deputado ainda afirmou que "o governo estadual é autoritário com seus servidores que realmente trabalham, e, ao mesmo tempo, é complacente com essas quadrilhas". Ele ainda citou a terceirização do sistema de saúde como uma das ações do governo que tem precarizado o setor e pediu que a Comissão de Saúde convoque o secretário da Saúde e envolvidos para prestar esclarecimentos. (DK)



Servidores públicos



Sobre o reajuste de 42% para o magistério paulista, Olimpio Gomes (PDT) afirmou que o governo do Estado está apenas "mascarando algo que não corrigirá nem a inflação que deve acontecer neste período". Gomes ainda observou que se transformar o salário dos servidores públicos, referente ao período de 1º/1/1995 a 1º/1/2011, em Ufesps, "o piso salarial de todas as categorias profissionais caiu 50%". O parlamentar ainda disse ser "vergonhoso ter que assistir o Estado com superávit de arrecadação e tratando dessa forma os seus servidores públicos". (DK)



Questão de saúde pública



Edson Ferrarini (PTB) disse que acompanhou, pela televisão, o julgamento, no STF, acerca da realização da Marcha da Maconha. Segundo ele, o relator do processo, ministro Celso de Mello, leu "peça jurídica maravilhosa, citando diversos autores, para defender o direito de reunião, mas o enfoque estava distorcido. Porém o ministro falava como se estivéssemos num país onde ninguém tem direito de expressão". Ferrarini também afirmou que "maconha não é uma questão de liberdade, mas de saúde pública. O ministro correu na pista errada". (DK)



Esvaziamento de presídios



"A regra que vale para o sistema penitenciário do Estado de São Paulo, que abriga mais de 40% dos presos de todo o país, vale também para o Acre e outros Estados menores", criticou Fernando Capez (PSDB) referindo-se à Lei 12.403/2011, que busca outras medidas de restrição que não seja a prisão. Ele ainda endossou discurso do deputado Edson Ferrarini acerca da Marcha da Maconha. "É uma marcha inadequada quando temos as cracolândias, as drogas destruindo vidas. No entanto, defendo a posição do STF quando diz que a marcha não caracteriza apologia a fato criminoso", ponderou. (DK)



"Elefantes brancos"



Vitor Sapienza (PPS) elogiou iniciativa dos deputados da Casa ao lançarem diversas frentes parlamentares e comentou a Frente Parlamentar em Defesa da Revisão do Número Mínimo de Lugares nos Estádios de Futebol, da qual é membro. "A Federação Paulista de Futebol (FPF) exige que os clubes inscritos nas séries A1 e A2 tenham, no mínimo, 15 mil assentos; na série A3, 10 mil; e na segunda divisão, 5 mil", explicou. Segundo Sapienza, essa "medida absurda" faz com que os prefeitos paulistas se preocupem em construir "elefantes brancos", estádios com capacidade superior ao necessário, em vez de investir na infraestrutura da cidade. (DK)



Trem no Grande ABC



Alex Manente (PPS) comemorou início das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), na região do Grande ABC, que integrará diversos municípios. Ele também comentou que, nos próximos anos, muitos outros investimentos serão feitos na região. Manente ainda lembrou a sanção ao PLC 6/2005, que cria a Região Metropolitana de São Paulo e afirmou que "uma secretaria, com a função de reorganizar a região, conseguirá canalizar de maneira adequada o dinheiro público, fazendo com que a população tenha acesso a um serviço de qualidade". (DK)



Marcha da Maconha



Edson Ferrarini (PTB) criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em liberar a Marcha da Maconha aos manifestantes favoráveis à descriminalização da droga. Segundo o deputado, os ministros permitiram a manifestação alegando o direito à liberdade de expressão. "Se preocuparam com a (liberdade de) expressão mas não com o jovem que vai ver essa passeata e achar que a maconha não faz mal", reclamou Ferrarini. O deputado citou os malefícios que a droga, que ele considera uma porta de entrada para outras substâncias, pode provocar. "O STF não esqueceu do direito à liberdade, mas esqueceu do problema da saúde pública", disse. (DV)



Aumento salarial



Olimpio Gomes (PDT) concordou com o pronunciamento de Edson Ferrarini e discorreu a respeito da Cracolândia. "É o símbolo da vergonha, é a omissão das polícias militar e polícia civil, das prefeituras, da Secretaria da Saúde e do governo estadual. É a representação do descaso". O parlamentar ressaltou que faltam cerca de dez dias para a Assembleia entrar em recesso, de forma que restam apenas cinco datas possíveis para a votação do aumento salarial dos policiais. Entretanto, o projeto do reajuste ainda não foi enviado à Casa. "Se apresentaram uma farsa para os servidores da Educação, imagina o que vão apresentar para os da Segurança Pública". (DV)



Reajuste



Carlos Giannazi (PSOL) considerou uma farsa o projeto apresentado para o reajuste salarial dos servidores da Educação. De acordo com o deputado, além de não cobrir a inflação de cada período em que o salário não foi modificado, o valor será parcelado em quatro anos. Giannazi pediu apoio de todas as bancadas da Casa, para que as emendas apresentadas por ele sejam aprovadas. O parlamentar explicou que a sua principal emenda garante o reajuste em uma única parcela e de acordo com a database. Também se referiu aos servidores do sistema prisional e suas condições de trabalho. O deputado sugeriu um aumento salarial para essa categoria. (DV)

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