Deputado pede ajuda para Santa Casa de Mogi das Cruzes

Gondim espera a liberação de recursos para pagamento do décimo terceiro salário
04/10/2001 12:22

Compartilhar:


DA ASSESSORIA

O deputado Luís Carlos Gondim solicitará ao governador de São

Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), a liberação de recursos para o pagamento do

décimo terceiro salário aos funcionários da Santa Casa de Misericórdia de

Mogi das Cruzes.

A folha de pagamento dos 320 funcionários está calculada em R$ 350 mil e o

hospital precisa da contribuição do Estado porque tem reforçado os

investimentos na qualidade do atendimento e em setores de alta complexidade

que garantem maior participação no Sistema Único de Saúde (SUS).

"A Santa Casa passa por um processo estratégico de expansão que exige

despesas elevadas. Temos de buscar a ajuda do Estado, que possui linhas de

crédito específicas para as instituições filantrópicas", explicou o parlamentar,

que acompanha de perto as melhorias no hospital.

Gondim e o provedor Ari Francisco da Silva vêm discutindo nos últimos dias a

situação da Santa Casa, que tem se destacado entre os hospitais públicos

brasileiros como referência em casos de parto de risco, oftalmologia,

neurocirurgia e neurologia. O próximo passo é construir uma unidade específica de tratamento contra o câncer. A instituição já está cumprindo os trâmites burocráticos para o credenciamento dos profissionais junto ao Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon).

O equivalente a 92% da receita do hospital vem do SUS e o repasse mensal

pela prestação de serviços é de aproximadamente R$ 800 mil. O déficit

operacional mensal gira em torno de R$ 100 mil, motivo pelo qual o hospital

optou pela estratégia de aplicar em alta complexidade para elevar sua renda.

Integração

O provedor Ari Francisco da Silva pediu a interferência de Gondim também em

relação à inclusão do hospital no Incentivo de Integração ao Sistema Único

de Saúde (Integrasus), que garante adicional de 30% no repasse às

instituições.

A Santa Casa conta com o apoio da Direção Regional de Saúde (DIR-3) e se

encontra no seleto grupo dos 50 hospitais no Estado de São Paulo com

direito a receber o benefício.

"Oferecemos serviços comprovados e queremos receber de maneira justa, porque

é isso que a população espera: respaldo à saúde", ponderou o provedor, que

também tem o apoio do deputado federal Valdemar Costa Neto, presidente

nacional do PL.

Renovação de convênio

A renovação do convênio entre a Prefeitura Municipal e a Santa Casa de Mogi

para a manutenção do pronto-socorro do hospital é outro assunto que merece

atenção.

O contrato deve ser assinado no primeiro trimestre de 2002. A Santa Casa

recebe R$ 170 mil por mês, valor considerado insuficiente para o volume de

atendimentos na unidade (em média 10 mil). A quantia, de R$ 350 mil em

96, foi cortada na administração passada e espera-se que na gestão do prefeito Junji Abe (PSDB)haja um reajuste desses valores.



Gondim espera a liberação de recursos para pagamento do décimo terceiro

salário

DA ASSESSORIA

O deputado Luís Carlos Gondim solicitará ao governador de São

Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), a liberação de recursos para o pagamento do

décimo terceiro salário aos funcionários da Santa Casa de Misericórdia de

Mogi das Cruzes.

A folha de pagamento dos 320 funcionários está calculada em R$ 350 mil e o

hospital precisa da contribuição do Estado porque tem reforçado os

investimentos na qualidade do atendimento e em setores de alta complexidade

que garantem maior participação no Sistema Único de Saúde (SUS).

"A Santa Casa passa por um processo estratégico de expansão que exige

despesas elevadas. Temos de buscar a ajuda do Estado, que possui linhas de

crédito específicas para as instituições filantrópicas", explicou o parlamentar,

que acompanha de perto as melhorias no hospital.

Gondim e o provedor Ari Francisco da Silva vêm discutindo nos últimos dias a

situação da Santa Casa, que tem se destacado entre os hospitais públicos

brasileiros como referência em casos de parto de risco, oftalmologia,

neurocirurgia e neurologia. O próximo passo é construir uma unidade específica de tratamento contra o câncer. A instituição já está cumprindo os trâmites burocráticos para o credenciamento dos profissionais junto ao Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon).

O equivalente a 92% da receita do hospital vem do SUS e o repasse mensal

pela prestação de serviços é de aproximadamente R$ 800 mil. O déficit

operacional mensal gira em torno de R$ 100 mil, motivo pelo qual o hospital

optou pela estratégia de aplicar em alta complexidade para elevar sua renda.

Integração

O provedor Ari Francisco da Silva pediu a interferência de Gondim também em

relação à inclusão do hospital no Incentivo de Integração ao Sistema Único

de Saúde (Integrasus), que garante adicional de 30% no repasse às

instituições.

A Santa Casa conta com o apoio da Direção Regional de Saúde (DIR-3) e se

encontra no seleto grupo dos 50 hospitais no Estado de São Paulo com

direito a receber o benefício.

"Oferecemos serviços comprovados e queremos receber de maneira justa, porque

é isso que a população espera: respaldo à saúde", ponderou o provedor, que

também tem o apoio do deputado federal Valdemar Costa Neto, presidente

nacional do PL.

Renovação de convênio

A renovação do convênio entre a Prefeitura Municipal e a Santa Casa de Mogi

para a manutenção do pronto-socorro do hospital é outro assunto que merece

atenção.

O contrato deve ser assinado no primeiro trimestre de 2002. A Santa Casa

recebe R$ 170 mil por mês, valor considerado insuficiente para o volume de

atendimentos na unidade (em média 10 mil). A quantia, de R$ 350 mil em

96, foi cortada na administração passada e espera-se que na gestão do prefeito Junji Abe (PSDB)haja um reajuste desses valores.

alesp