Nota 10 para a Polícia Militar no caso da ação em Sorocaba contra bandidos que se preparavam, com armas pesadas, para mais um ataque violento. Desta vez, foram mortos 12 membros do PCC e, ao contrário de tantos outros episódios, não houve vítimas entre pessoas inocentes. Mas, infelizmente, esses mais de 100 valorosos policiais que participaram da operação, dos soldados aos tenentes-coronéis, serão retirados das ruas e receberão castigo. É verdade! Existe esse tipo de punição que vem impondo limite à PM paulista desde o início do governo Mário Covas. Permanece em vigor no governo Geraldo Alckmin o Proar, um programa absurdo, que inibe os policiais: aqueles que participam de ações de alto risco acabam sendo retirados de serviço e submetidos a uma reciclagem por seis meses, enfrentando sessões com psicólogos e religiosos. Na verdade, o cerco na Castelinho foi muito bem planejado e executado: é assim que a polícia já devia estar agindo há muito tempo para evitar que os criminosos tomassem conta deste Estado. Espera-se que o governador entenda isso e não ceda ao habitual pessoal dos direitos humanos para bandidos que lamenta as 12 mortes e revogue imediatamente esse descabido Proar. AFANASIO JAZADJI é deputado estadual e vice-líder do PFL.