Deputada Prandi cobra solução para falta de água em Guarujá


30/08/2000 16:48

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A deputada estadual Maria Lúcia Prandi (PT) está cobrando ações da Sabesp, para que a concessionária garanta o abastecimento de água aos moradores de Guarujá, mesmo em tempo de estiagem. A parlamentar quer saber se existem projetos para reforçar o sistema de abastecimento do município, que hoje depende da vazão do rio Jurubatuba e de seis reservatórios que armazenam a água vinda da represa.

Para a parlamentar, a população tem toda a razão quando não aceita os argumentos da Sabesp, que culpa a falta de chuvas pela escassez de água. "A empresa tem que estar preparada para as situações anormais. Lamentavelmente, as principais vítimas são as populações dos bairros mais carentes. A falta de água representa uma ameaça à saúde pública", critica Prandi.

Em requerimento de informação que protocolou na Assembléia Legislativa, a deputada indaga sobre a capacidade de fornecimento da represa de Jurubatuba e sobre se há outras alternativas para a captação de água, ainda não exploradas pela Sabesp. Questiona ainda sobre a capacidade de armazenamento dos seis reservatórios, considerados grandes pela Sabesp, e sobre perspectivas de construção de outras caixas de água, em bairros que são ponta de rede, como o Sítio Conceiçãozinha e Santa Cruz dos Navegantes.

"Muitas pessoas não têm condições financeiras para construir ou instalar reservatórios de água. A obrigação de garantir a água é do Poder Público, até porque manda a cobrança para a população, havendo ou não água", destaca a parlamentar.

Tubulação rompida. A deputada Maria Lúcia Prandi também reiterou o pedido de solução à Sabesp, para evitar que a comunidade de Santa Cruz dos Navegantes fique sem água devido ao rompimento da tubulação, que passa sob o canal do estuário de Santos. De acordo com a parlamentar, o problema foi apontado pelo vereador José Pedro Cavalcanti (PT), que considera absurdo que a população seja prejudicada sempre que navios ou outras embarcações rompem a tubulação.

"A tubulação precisa ser melhor protegida ou instalada de outra maneira. Certamente existe tecnologia e a comunidade espera que providências sejam tomadas com urgência", finaliza Prandi.

(Mais informações, ligue para o gabinete da deputada Maria Lúcia Prandi - 3886-6848/6854)

alesp