DA REDAÇÃO A CPI das Financeiras, sob a presidência do deputado Claury Alves da Silva (PTB), ouviu na tarde desta quarta-feira, 6/3, o representante da empresa de factoring ACDC, Daniel Gonçalves.O depoente apresentou os documentos solicitados pela CPI e respondeu às perguntas dos membros da comissão. Segundo Gonçalves, a ACDC, que apresentou em 2001 faturamento entre R$ 1 e 1,5 milhão, iniciou suas atividades em 1º de abril de 1993, com capital inicial em cruzeiros e valor que hoje seria equivalente a R$ 400. Hoje, a ACDC possui capital de R$ 2,5 milhões.Gonçalves foi questionado sobre o fato de o capital da empresa ter aumentado 357 mil por cento, com uma injeção de apenas R$ 63 mil. O representante deverá apresentar a documentação que comprove o aumento de capital de R$ 1,5 para 2,5 milhões, além do esclarecimento de empréstimos contraídos pela ACDC junto aos bancos Safra e Real. A ACDC faz parte de um grupo de companhias pertencentes a quatro sócios que controlam cinco empresas de factoring, entre elas a Villa e a Cumbica. Os representantes da Lázaro, Lázaro Oliveira Leite, e da Bay, Roberto Miguel Postel, compareceram à reunião, mas, apesar de notificados com antecedência, se recusaram a apresentar documentação, postura que acabou prejudicando a exposição, por falta de dados. Lázaro Leite e Roberto Miguel continuam convocados a encaminhar os documentos solicitados pela CPI e a comparecerem numa próxima reunião, caso as informações fornecidas não sejam satisfatórias.