Racionalização do ilícito

PLENÁRIO
16/12/2002 19:00

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Alberto Calvo voltou à tribuna para cobrar decência e ética dos funcionários do Estado. Calvo disse que em sua experiência na administração Jânio Quadros, marcada pela rigidez quanto à ética, a profissão mais cobiçada era a de vistor. "Verifiquei que parte daqueles que estavam subordinados à nossa administração estava acostumada a criar dificuldades para vender facilidades. E mesmo quando flagramos alguns deles em ações ilícitas, logo aparecia o pessoal do 'deixa disso', criando as dificuldades para a condução das sindicâncias. Quanto aos corruptores, os donos da mala preta, estes freqüentam certas instituições com o único propósito de subornar. Há no Brasil uma tendência cultural a se justificar a corrupção sob o argumento: se não for um, outro aceitará o suborno. Isto é a racionalização do ilícito."

alesp