Praticamente todas as residências do Estado de São Paulo podem contar com serviços de tratamento e coleta de esgotos e distribuição de água até 2016, mantidos os níveis de investimentos do governo do Estado nos últimos três anos, incluindo o previsto para 2009, reajustados a cada ano. A afirmação é da secretária de Saneamento e Energia, Dilma Pena, que na semana passada participou de debate sobre saneamento básico, promovido por Davi Zaia (PPS) em conjunto o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS), na Assembleia Legislativa de São Paulo.

Atualmente, a distribuição de água na área urbana chega a 96,7% das residências do Estado e a coleta de esgotos é feita em 92% dos domicílios. Do total de esgoto coletado, 60% são tratados. De acordo com a exposição da secretária, se o nível de investimentos for mantido e reajustado a cada ano, em 2016, 98% dos domicílios terão coleta e tratamento de esgoto e 100% de distribuição de água.

O deputado destacou a importância do debate a qualidade com que ele é tratado no Estado de São Paulo, onde o estágio de desenvolvimento é bastante acentuado em relação aos índices nacionais. Outro ponto salientado referiu-se à legislação estadual. A Lei Complementar 1.025/2007, que dispõe sobre a modernização e adequação da Política Estadual de Saneamento, que também criou a agência reguladora do Estado, a Arsesp.

"O fato de a Assembleia Legislativa ter contribuído para atual situação nos deixa muito satisfeitos", afirmou o deputado, que considerou o encontro muito positivo, entendendo que ele contribuirá bastante para a intervenção do PPS no aperfeiçoamento de políticas de saneamento.



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