Apesar da contratação do seguro do milho safrinha feita pela Cosesp, a data limite para o plantio de 28 de fevereiro não atendeu as necessidades dos produtores do Vale do Paranapanema. Os sindicatos rurais da região solicitaram um prazo até 15 de março, mas não foram atendidos. Segundo o presidente do Sindicato Rural de Cândido Mota, João da Mota, sem a prorrogação a maioria dos produtores não conseguirá fazer o plantio e perderá o seguro.

O período mais adequado para o plantio do milho safrinha é até meados de março, mas a Cosesp encolheu o prazo para se resguardar de eventuais prejuízos, como os ocorridos na safrinha/2000, quando o órgão teve que indenizar grande número de produtores por causa da geada que se abateu sobre o Vale.

Os sindicatos, em nome dos cerca de 6 mil produtores rurais, solicitaram esta semana a interferência do deputado estadual Claury Alves da Silva (PTB), vice-líder do Governo na Assembléia. No ano passado, em situação semelhante, Claury conseguiu a prorrogação em benefício dos produtores. O temor é que com o Carnaval não haja tempo para a reversão do quadro.

O deputado vai tentar convencer também a Secretaria de Estado da Agricultura a prorrogar o prazo para a vacinação do rebanho bovino com idade de 0 a 1 ano contra a febre aftosa para 31 de março. A vacinação, segundo a Secretaria, deve ser feita até fevereiro. Os produtores alegam que as chuvas ininterruptas e a coincidência com a colheita de grãos impedirão o cumprimento do prazo.

(Mais informações, ligue para o gabinete do deputado Claury Alves da Silva - 3886-6383/6859