Reservatórios de água e obras complementares reforçarão abastecimento de água em Guarujá, afirma Prandi

Os três reservatórios aumentarão em mais de 50% a capacidade de reserva do município, informa a deputada Prandi
12/02/2001 16:22

Compartilhar:


O município de Guarujá ganhará três novos reservatórios de água, com capacidade de armazenamento de 5 mil metros cúbicos cada, o que aumentará em mais de 50% a atual capacidade de reserva, devendo ser eliminados problemas crônicos de falta d'água em bairros como Santa Cruz dos Navegantes, Guaiuba, Tombo e Morrinhos. Também está em estudos a reversão do Rio Itatinga, para aumentar a vazão no Sistema Jurubatuba e ampliar captação de água.

As informações foram transmitidas à deputada estadual Maria Lúcia Prandi (PT) pelo secretário de Estado de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras, Antônio Carlos de Mendes Thame, em resposta aos questionamentos da deputada sobre os graves problemas de falta de água em Guarujá. As obras estão previstas para serem executadas até 2002, devendo beneficiar a região central do município e outras localidades, como os bairros considerados ponta de rede, onde a baixa pressão provoca freqüentes deficiências no abastecimento.

"É fundamental que o Guarujá tenha seus problemas de água resolvidos. De um lado, para atender os bairros, que apresentam crescimento populacional vertiginoso. De outro, para garantir a infra-estrutura que a cidade precisa para dar sustentação ao crescimento turístico", ressalta a deputada Prandi.

Capacidade. Segundo o secretário informou à deputada, cada um dos três novos reservatórios terá capacidade de armazenamento de 5 mil metros cúbicos. Um deles atenderá os bairros Santa Cruz dos Navegantes, Guaiuba e Tombo; outro, cobrirá a área do Sítio Morrinhos; e o terceiro será construído junto ao reservatório já existente em Pitangueiras.

"A capacidade atual de reservação, que totaliza 26 mil metros cúbicos, passará a ser de 41 mil metros cúbicos. São 15 mil metros cúbicos adicionais", enfatiza Maria Lúcia Prandi, resumindo outros serviços previstos: uma estação de tratamento no Sistema Jurubatuba; reforço das redes de distribuição de Vicente de Carvalho; e instalação de uma adutora de água tratada para atender as ilhas Diana e Barnabé.

O secretário Antônio Carlos de Mendes Thame também informou à deputada que haverá setorização e automação do sistema de distribuição. Para a parlamentar, um ponto polêmico é o estudo para reversão do Rio Itatinga ao Sistema Jurubatuba, que envolve questões ambientais e poderá provocar reação dos grupos de preservação do meio ambiente.

Adutora. Os moradores de Santa Cruz dos Navegantes deverão ter os problemas de abastecimento finalmente resolvidos. Além do reservatório destinado a atender o bairro, a Sabesp tem programada a construção de uma adutora, no continente, para substituir a travessia subaquática atualmente em operação, que com bastante freqüência é avariada por barcos e navios que cruzam o estuário.

Maria Lúcia Prandi lembra que quatro dos reservatórios em operação no Guarujá foram construídos há mais de 25 anos. Depois disso, o município ganhou apenas mais um reservatório, na Enseada, em 1996. Ainda de acordo com a deputada, a Sabesp admite que Guarujá não dispõe de mananciais com capacidade para atender a demanda de água necessária ao abastecimento.

O secretário Antônio Carlos de Mendes Thame também alegou à deputada que as condições topográficas em Jurubatuba impedem a criação de represa para acumular água e, assim, atender situações emergenciais decorrentes da falta de chuva. Quanto à reversão do Rio Itatinga, cogitada pela Sabesp, está em fase de estudos e projetos, conformou confidenciou Thame.

(Mais informações, ligue para o gabinete da deputada Maria Lúcia Prandi - 3886-6848/6854)

alesp