O ex-governador Cláudio Lembo sancionou em 26/12/2006 projeto de lei do deputado Roberto Alves (PTB) que institui o dia 31 de março como o Dia Estadual da Busca e Defesa da Criança Desaparecida.

A data foi escolhida em homenagem à Associação Brasileira da Busca e da Defesa da Criança Desaparecida, que nasceu da iniciativa de mães de crianças desaparecidas, fundada no dia 31/3/1996.

A exemplo de grupos de mães do Rio de Janeiro, a entidade surgiu de um movimento de mães na praça da Sé, que, levando cartazes com as fotos de seus filhos, procuravam chamar a atenção das autoridades e da sociedade em geral para o problema do desaparecimento de seus entes queridos. Assim nasceu o movimento Mães da Sé, que hoje atua na prestação de assistência às famílias que convivem com o problema, além de empreender ações diversas de busca e defesa da criança desaparecida.

Desde o inicio de seu mandato, Roberto Alves vem trabalhando em prol de melhores condições para o trabalho de procura e identificação de crianças, jovens e adultos desaparecidos no Estado de São Paulo.

"Uma dor incessante, que aflige milhares de cidadãos, é a de não saber o paradeiro de um ente querido. Uma dor gritante, mas que pode ser calada de uma forma simples: com uma informação que leve ao reencontro da criança ou do adolescente desaparecido. O Dia Estadual da Busca e Defesa da Criança Desaparecida será mais um instrumento para sensibilizarmos a mídia, as autoridades e, principalmente, a população para este problema, que infelizmente atinge milhares de famílias", disse Alves.

A regulamentação das atividades pertinentes ao Dia Estadual da Busca e Defesa da Criança Desaparecida ficará a cargo da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, unindo-se à luta das secretarias da Assistência e Desenvolvimento Social e da Segurança Pública na busca por tantos desaparecidos.

De acordo com o parlamentar, o objetivo do projeto, que atuará por meio das campanhas de mobilização, é melhorar ainda mais o índice de 70% de crianças e de adolescentes reencontrados e reconduzidos ao lar.

"É apenas o início de um projeto muito mais amplo, que é o de organizar um serviço permanente de apoio às famílias de crianças desaparecidas, unindo os esforços de outros órgãos governamentais e das ONGs que já realizam trabalhos nesta área", afirmou o deputado.

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