Renato Simões (PT) falou sobre a repercussão que vêm causando as reportagens publicadas pelo jornal Diário de S. Paulo a respeito da explosão dos homicídios praticados pela polícia militar em São Paulo no ano passado. Segundo informações do jornal, baseadas em dados da secretaria de Segurança e da Ouvidoria do Estado, houve 868 mortes de civis no período. Para Simões, chama atenção o fato de que a maioria das mortes ocorreu quando os policiais civis e militares não estavam em serviço, ou seja, faziam o que se chama "bico" - segundo ele, uma verdadeira "instituição". Para Simões, por falta de uma política do governo, a classe é obrigada a recorrer a esse tipo de trabalho para complementar sua renda. "Geraldo Alckmin declarou ontem que não concorda com a CPI da polícia proposta por mim e subscrita por mais 31 parlamentares. Apesar de alguns afirmarem que a falta de CPIs se deve à discordância entre lideranças da Casa, parece haver orientação política do Palácio do Governo no sentido de impedir a Assembléia de exercer suas funções". E finalizou: "o governador não pode anexar o Poder Legislativo ao Poder Executivo."