Deputada cobra providências da Sabesp para levar água tratada a bairros de Cubatão


19/04/2005 10:40

Compartilhar:


Da assessoria da deputada Maria Lúcia Prandi

A deputada Maria Lúcia Prandi (PT) está cobrando providências da Sabesp, visando ao fornecimento de água tratada para os moradores dos bairros Vila Esperança, Ilha Bela e Sítio Novo. A parlamentar também está pedindo explicações da gerência regional da CPFL sobre as distorções que vêm ocorrendo, desde que a concessionária instalou medidores coletivos de energia elétrica.

"Estas pessoas estão sendo violentadas em seus direitos de cidadania. Vamos cobrar ações dos órgãos responsáveis e, se for necessário, acionar o Ministério Público para fazer valer esses direitos", enfatiza a deputada. Segundo Prandi, a Sabesp não pode simplesmente se omitir e não fazer qualquer esforço para atender àquela população.

"Como empresa pública, tem o dever de buscar o entendimento com outros órgãos envolvidos e encontrar um caminho para levar água tratada àqueles moradores. O acesso à água é um direito elementar para a vida", acrescenta a parlamentar. Segundo ela, se a Prefeitura vem negociando mecanismos com o Ministério Público do Meio Ambiente para garantir a urbanização dos bairros, a Sabesp também precisa fazer sua parte.

Os três bairros ficam em áreas de preservação ambiental entre o mangue do rio Paranhos e a rodovia Padre Manoel da Nóbrega. Uma das formas negociadas entre o MP e a Prefeitura para garantir o congelamento das ocupações é a instalação de cercas, que separam as moradias do manguezal. Um novo levantamento estaria sendo realizado pela Prefeitura, porque houve novas invasões, mesmo com as cercas.

Contas de luz

Paralelamente às cobranças junto à Sabesp, a deputada Prandi também questiona a CPFL sobre as razões para instalação de medidores coletivos de energia elétrica em substituição aos relógios individuais. Segundo o presidente da Sociedade de Melhoramentos da Ilha Bela, Sebastião Ribeiro da Silva, essa mudança levou a uma verdadeira explosão dos valores cobrados pela concessionária.

"As contas vêm muito caras e as pessoas não têm como pagá-las. Ao mesmo tempo em que precisa atuar na fiscalização e na orientação para evitar desperdícios, a empresa não pode agir de forma abusiva e impor um sistema que está prejudicando significativamente esta população", enfatiza Prandi, em ofício dirigido ao gerente regional da empresa, Ricardo Siufi.

e-mail: mlprandi@al.sp.gov.br

alesp