Escola do Sítio Conceiçãozinha voltará a ter classes de 5ª série


31/08/2000 17:49

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A diretora regional de Ensino, Sílvia Bittencourt, informou à deputada Maria Lúcia Prandi (PT), durante audiência realizada no último dia 30, que contou também com a presença da vereadora santista Suely Morgado (PT), com representantes da comunidade, como o presidente da Sociedade de Melhoramentos do bairro, Newton Rafhael, e com representantes do Clube de Mães da Escola, que a EE "Luís Beneditino", situada no Sítio Conceiçãozinha (Guarujá), voltará a ter classes de 5ª série do Ensino Fundamental, a partir do próximo ano.

A abertura de três turmas de 5ª série, em 2001, foi considerada pela comunidade local a primeira vitória na caminhada para que a unidade de ensino volte a ter alunos em todas as séries do antigo 1º grau.

"Alcançamos um primeiro passo. Isto nos recarrega de energia para continuarmos firmes na luta, que só terá pleno êxito quando a escola puder oferecer todas as séries do Ensino Fundamental para as crianças do Sítio Conceiçãozinha", afirma a deputada Prandi, que agora buscará disponibilizar, junto à Prefeitura de Guarujá ou à Codesp, uma área para que a 'Luiz Beneditino' possa ser ampliada. "A comunidade está disposta a colaborar, trabalhando em mutirão na construção de novas salas de aula. Assim, ficaria mais fácil a abertura das classes de 6ª, 7ª e 8ª séries", destaca o presidente da Sociedade de Melhoramentos, que mora no núcleo há quase 50 anos.

Segundo explicou a diretora regional de Ensino, a partir do próximo ano, a escola funcionará em três períodos (matutino, intermediário e vespertino), com quatro horas-aula cada. "Esta não é a situação ideal, mas é a única forma de abrirmos as classes de 5ª série. Para receber as demais séries do Ensino Fundamental, a escola precisará ganhar mais salas de aula", explica Sílvia Bittencourt. Este ano, a 'Luís Beneditino' funciona com 16 turmas de 1ª a 4ª séries, além de uma classe de aceleração, totalizando 465 alunos.

Desde o fechamento das classes de 5ª a 8ª séries, as crianças são obrigadas a se deslocar por quilômetros para continuar os estudos, ficando expostas à violência e outros riscos à integridade física. "É uma situação bastante complicada, e muitas acabam abandonando a escola por falta de condições financeiras para pagar a condução até o estabelecimento de ensino. Precisamos agir rápido e resolver definitivamente está questão", finaliza a deputada Prandi.

(Mais informações, ligue para o gabinete da deputada Maria Lúcia Prandi - 3886-6848/6854)

alesp