Da assessoria do deputado Fausto FigueiraO 1º secretário da Assembléia Legislativa, deputado Fausto Figueira (PT), parabenizou o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Cláudio Maierovitch Pessanha Henrique, por ter ampliado em mais 90 dias o prazo da Consulta Pública nº 31, que definirá as novas regras para o funcionamento das farmácias de manipulação no país. "A ampliação do prazo permitirá o aprimoramento das normas com vistas a termos um resultado que satisfaça tanto os farmacêuticos quanto os usuários", disse o deputado ao participar da abertura da mesa-redonda sobre o tema, na quinta-feira, 9/6, na sede do Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC), na Zona Oeste da Capital.De acordo com Cláudio Maierovitch, entidades representativas dos setores envolvidos com farmácias de manipulação e a sociedade civil terão mais 90 dias, a contar do dia 20 deste mês, para enviar críticas e sugestões à Consulta Pública nº 31 da Anvisa, organismo vinculado ao Ministério da Saúde. O dilatamento desse prazo, acrescentou, permitirá o aprofundamento dos debates por todo o país sobre o assunto e que contará com a presença de técnicos da Anvisa.Para Figueira, a consulta pública é um instrumento democrático que fará com que as farmácias de manipulação, ao elaborarem medicamentos, garantam qualidade e segurança aos usuários, entre outras vantagens. "É importante que os debates levem à formulação de medicamentos seguros, com dosagem certa, que sejam efetivos, tenham preços acessíveis e simplicidade na hora do uso por parte dos pacientes ou usuários", acrescentou o deputado.O coordenador executivo do IDEC, Sezefredo Paz, disse ao abrir a mesa-redonda que o Brasil possui 5.200 farmácias de manipulação " a maioria concentrada nas regiões Sudeste e Sul. Ele citou três vantagens oferecidas por este tipo de estabelecimento: medicamentos personalizados, preços mais acessíveis e a presença do profissional farmacêutico. Frisou, no entanto, que a maior preocupação do IDEC é quanto à qualidade e segurança dos medicamentos. "As vantagens não podem se sobrepor a esses fatores preponderantes de um medicamento", completou.Também participaram da abertura da mesa-redonda a coordenadora institucional do IDEC, Marilena Lazzarini; o coordenador da Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos (Sobravime), José Ruben de Alcântara Bonfim; o vice-presidente do Conselho Regional de Farmácias, Álvaro Fávaro Júnior; e o 3º vice-presidente da Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag), Ademir Valério da Silva.ffigueira@al.sp.gov.br